A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 71 anos presumível autor de um incêndio florestal que ocorreu quarta-feira em S. Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia, anunciou hoje aquela força.
Em comunicado, a diretoria do Norte descreveu que "o fogo terá sido provocado com recurso a isqueiro, com intencionalidade de queimar sobrantes de limpeza de matos existentes num logradouro de uma residência unifamiliar".
A nota acrescenta que o homem, contratado e pago pelo proprietário para proceder ao corte e remoção dos sobrantes, para não ter de remover o material, terá ateado fogo.
Não obstante ter sido alertado por uma vizinha indignada, abandonou o local sem cuidar de vigiar o fogo que provocara, colocando ainda em perigo as duas habitações existentes na propriedade e outras confinantes", descreve o comunicado da PJ que atuou com a colaboração da GNR de Arcozelo.
O fogo consumiu uma área com cerca de 800 metros quadrados.
A diretoria do Norte aponta que a situação não assumiu "outras proporções devida à pronta e eficiente intervenção dos Bombeiros de Vila Nova de Gaia e da Aguda".
O homem, cuja profissão é jornaleiro, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
Detido suspeito de atear fogo florestal em Serpa
Um homem de 54 anos, com antecedentes criminais pelos crimes de furto e incêndio florestal, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de ter provocado, de forma intencional, um fogo no concelho de Serpa, distrito de Beja.
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a PJ indicou que o fogo ocorreu no dia 28 de julho, ao final da tarde, na berma da Estrada Nacional (EN) 258, ao quilómetro 41,700, junto à barragem de Pedrogão.
A detenção, refere o comunicado, foi efetuada através da Diretoria do Sul da PJ por existirem "fortes indícios" de o homem "ter ateado, por ignição direta, um incêndio à vegetação existente, constituída por pasto rasteiro, seco e de fácil combustão".
A Judiciária assinalou que as "elevadas temperaturas, baixo teor de humidade e vento, aliados às matérias combustíveis ali existentes, eram suscetíveis de contribuir para propagar de forma intensa o incêndio", mas frisou que o fogo só não teve "fatais e graves consequências" devido "à pronta intervenção dos bombeiros".
Segundo a PJ, o detido, trabalhador rural, natural de Serpa, com antecedentes criminais pelos crimes de furto e incêndio florestal e com pena suspensa por ter sido condenado por aquele ilícito, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.