Fogo em Penacova mobiliza mais de 500 operacionais - TVI

Fogo em Penacova mobiliza mais de 500 operacionais

  • 27 jul 2017, 08:08
Incêndio

Chamas tiveram origem num outro incêndio, que começou pela hora de almoço de quarta-feira, na zona de Paradela, na freguesia de Lorvão, concelho de Penacova

O incêndio que deflagrou na quarta-feira em São Mamede, na freguesia de Lorvão, concelho de Penacova, continua com “alguma intensidade”, sem ameaçar povoações, e a mobilizar, pelas 08:00 de esta quinta-feira, cerca de 500 operacionais.

As chamas tiveram origem num outro incêndio, que começou pelas 13:00 de quarta-feira, na zona de Paradela, igualmente na freguesia de Lorvão e concelho de Penacova (distrito de Coimbra), e quando este já estava prestes a entrar em fase de rescaldo – acabou por ser dominado pelas 23:30 de quarta-feira.

O segundo destes dois incêndios no concelho de Penacova surgiu, pelas 18:20, junto à Estrada Nacional (EN) 110, entre Foz do Caneiro e São Mamede, progredindo para sul em direção a Coimbra, Penacova e para a Serra do Carvalho, no concelho de Vila Nova de Poiares.

A EN 110, que liga Coimbra a Penacova, está cortada ao trânsito na zona de Foz do Caneiro.

“As coisas agora estão um pouco mais serenas, mas neste tipo de situações temos que estar sempre a postos, pois de um instante para o outro, tudo pode mudar”, disse o presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, à agência Lusa.

De acordo com a página Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) na internet, pelas 01:50, as chamas, que progrediam em povoamento florestal, sobretudo de pinheiro e eucalipto, estavam a ser combatidas por 498 operacionais, apoiados por 150 viaturas.

O fogo na zona de Paradela mantinha-se, àquela hora, de acordo com a ANPC, “em conclusão” (extinto, com pequenos focos de combustão dentro do perímetro), mobilizando ainda 64 operacionais e 18 veículos.

Enquanto esta “situação de incêndios” se mantiver, os centros de saúde de Penacova e de Vila Nova de Poiares (também no distrito de Coimbra) estarão em funcionamento “durante 24 horas por dia”, disse à Lusa o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, José Tereso.

A medida, adotada hoje, manter-se-á “em vigor até que as circunstâncias exijam”, sublinhou o responsáve

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