Fogo em Ponte de Lima mobiliza quatro meios aéreos e mais de 140 operacionais - TVI

Fogo em Ponte de Lima mobiliza quatro meios aéreos e mais de 140 operacionais

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  • 15 jul 2020, 09:10

Carlos Lima, comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima, disse que a "principal preocupação é proteger a zona industrial de Fornelos e Queijada"

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima disse esta quarta-feira à Lusa terem sido acionados quatro meios aéreos pesados para apoiar os 141 operacionais que combatem o incêndio que deflagrou, na terça-feira, às 20:57, na freguesia de Fornelos.

Já foram acionados quatro meios aéreos de combate ampliado. Quando começarem a atuar no teatro de operações contamos conseguir dominar as chamas nas próximas horas. O vento forte que se tem feito sentir tem sido a principal dificuldade dos bombeiros. O fogo é levado pelo vento o que dificulta o combate", afirmou Carlos Lima.

Contactado pela agência Lusa, cerca das 08:30, o comandante disse que a "principal preocupação é proteger a zona industrial de Fornelos e Queijada".

Temos uma frente de fogo perto da zona industrial. Não há fábricas afetadas, mas a nossa preocupação é proteger as unidades fabris", disse.

Carlos Lima adiantou que, durante a noite, "o fogo chegou a ter três frentes ativas que causaram alguma tensão junto de habitações, mas os operacionais no terreno conseguiram dominar as chamas".

Para já não há feridos nem danos materiais a registar. O fogo tem uma única frente, que arde em zona de eucaliptal e mato", referiu.

Já na manhã desta quarta-feira, a diminuição do vento permitiu o controlo das chamas.

Conseguimos dominar esta frente de fogo e, neste momento, o incêndio está praticamente dominado", disse o comandante dos Bombeiros de Ponte de Lima.

No combate às chamas estão evolvidos 140 operacionais e 46 viaturas de várias corporações dos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto.

A secretária de Estado da Administração Interna alertou na terça-feira para “um cenário meteorológico muito complicado” nos próximos dias, com um potencial de ocorrências de incêndios florestais “difíceis de gerir” e que se podem tornar “quase catastróficos”.

Patrícia Gaspar avisou a população que junto aos espaços florestais “é completamente proibido o uso do fogo”.

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