Fogo obrigou a retirar mais de 50 pessoas de acampamento - TVI

Fogo obrigou a retirar mais de 50 pessoas de acampamento

  • SS - atualizada às 01:01
  • 24 jul 2017, 21:53
Incêndio

O incêndio em Carrazeda de Ansiães atingiu alguns animais e obrigou à retirada das pessoas de um acampamento, em Amedo, localidade do distrito de Bragança. Foi dado como dominado às 00:35

O incêndio de Carrazeda de Ansiães, Bragança, que ameaçava um acampamento e obrigou à retirada de mais de 50 pessoas, foi dado como dominado às 00:35, segundo o site da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

Pelas 00:37, o site da ANPC dava como "em resolução" o incêndio que deflagrou às 15:50 de segunda-feira na localidade de Amedo, concelho de Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança.

O fogo, que consumia uma área de mato, mobilizava ainda 152 operacionais e 60 veículos.

Mais de meia centena de pessoas foram retiradas de um acampamento devido ao fogo e foram realojadas pela Câmara Municipal. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pela adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar.

O fogo atingiu alguns animais e obrigou à retirada das pessoas do acampamento, disse a responsável à agência Lusa.

O presidente da câmara, José Luís Correia, afirmou que teve a vila sede de concelho “em grande perigo” durante toda a tarde, devido ao incêndio que, entretanto, “acalmou”.

Tive a vila durante toda a tarde num perigo muito grande”, afirmou à Lusa, indicando que ele próprio mandou evacuar um acampamento de uma comunidade de etnia cigana, que acabou por arder, sem causar vítimas.

O acampamento encontrava-se próximo da zona industrial, na parte norte da vila, a mais afetada pelo fogo.

O autarca falou com a Lusa por volta das 20:30 e a essa hora relatou que a situação já estava “mais calma”, havendo, no entanto, a contabilizar ainda danos em algumas “infraestruturas, plantas e animais”.

José Luís Correia disse que “havia bombeiros” no terreno, mas “o vento era tão forte que não foi fácil” o combate ao fogo.

O presidente da câmara está a acompanhar a situação no terreno e disse à Lusa que agora a preocupação é outro fogo que tem lavrado em simultâneo e que começou, ao início da madrugada de hoje, na zona de Lavandeira e Beira Grande.

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