Quase 150 bombeiros combateram fogo que chegou a ameaçar fábrica em Valongo - TVI

Quase 150 bombeiros combateram fogo que chegou a ameaçar fábrica em Valongo

Chamas começaram a lavrar pouco depois das 11:30, numa zona de mato. Incêndio foi dado como dominado ao final da tarde de sexta-feira

Quase centena e meia de bombeiros combateu um incêndio, numa zona de mato, em Sobrado, concelho de Valongo, distrito do Porto. As chamas lavraram perto da A41, que liga o Porto a Paços de Ferreira.

Os operacionais foram apoiados por mais de 37 viaturas e nove meios aéreos. Além dos bombeiros de Valongo, estiveram no terreno bombeiros de Baltar, de Penafiel, de Matosinhos e do Porto.

O fogo deflagrou pouco depois das 11:30, de acordo com informações avançadas pela Proteção Civil.

Com uma frente ativa, o fogo lavrava, pelas 16:00, com menos intensidade graças à diminuição do vento e está agora “mais longe” da Autoestrada 41 (A41), que liga o Porto a Paços de Ferreira, não sendo necessário cortá-la ao trânsito, afirmou Bruno Fonseca.

Ainda ponderámos interditar a A41 com a GNR pela proximidade das chamas, mas não chegou a ser necessário porque não existe qualquer perigo para os automobilistas”, sublinho, em declarações à Agência Lusa. 

O incêndio chegou a estar muito próximo da fábrica de Fundições e Construção Mecânica, mas o comandante ressalvou que, quando se verificou tal situação, foram deslocados meios para esse local, tendo essa ameaça ficado resolvida.

Ao que a TVI conseguiu apurar no local, o incêndio foi dado como dominado ao final da tarde de sexta-feira, permanecendo no terreno cerca de 100 operacionais, apoiados por 31 viaturas para evitar reacendimentos.

A pouco mais de dezena e meia de quilómetros, em Lordelo, Paredes, um incêndio perto da zona industrial lavrou pouco antes das 10:00. Este incêndio já está em fase de rescaldo e permanecem no terreno 35 operacionais apoiados por 10 viaturas.

Cerca de 150 concelhos de 14 distritos de Portugal continental apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo estão cerca de 150 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Aveiro, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.

O IPMA colocou também em risco muito elevado e elevado de incêndio quase todos os concelhos de todos os distritos (18) de Portugal continental.

Segundo o IPMA, pelo menos até segunda-feira vai manter-se o risco de incêndio máximo e muito elevado em muitos concelhos do continente, por causa do tempo quente.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O governo declarou na quinta-feira a situação de alerta em Portugal Continental devido às previsões meteorológicas para os próximos dias que apontam para um “significativo agravamento do risco de incêndio rural”.

O Ministério da Administração Interna (MAI) avançou em comunicado que a situação de alerta abrange o período compreendido entre as 00:00 de sexta-feira e as 23:59 de domingo.

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