Os bombeiros conseguiram travar, ao início da tarde, uma das três frentes do incêndio da serra do Marão, mas as chamas voltaram a acender-se, entrando numa zona de pinhal, revelou o comandante distrital do Porto à Lusa.
«Nós tínhamos três frentes, conseguimos reduzir a duas, mas devido ao acidentado do terreno e ao vento muito forte, uma das frentes reacendeu-se», adiantou Teixeira Leite, acrescentando que esses dois factores impedem a previsão de quando se poderá controlar o fogo.
Marão: contra-fogo para travar as chamas
O responsável adiantou que os meios de combate estão agora a ser redistribuídos de forma a responder ao reacendimento.
Por volta das 15h30, encontravam-se no terreno 188 bombeiros, 55 veículos, dois helicópteros pesados, quatro equipas de sapadores florestais, dois Grupos de Análiso e Uso de Fogo e duas equipas do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro.
De acordo com a página da Internet da Protecção Civil, está a a ser mobilizado um terceiro helicóptero.
No local encontra-se também a Governadora Civil do Porto e a Autoridade Florestal Nacional.
«Grande incêndio» no Marão
O comandante Teixeira Leite referiu que o fogo, que lavra desde as 02h30, deverá ser um novo incêndio e não um reacendimento do incêndio ocorrido terça-feira, por ter deflagrado de madrugada.
O responsável disse também que, além do foco desta quarta-feira, foram contabilizadas quatro ignições simultâneas na segunda-feira e duas na terça-feira. «Não é costume tantas ignições ao mesmo tempo. A Polícia Judiciária está no terreno a investigar a origem dos fogos», afirmou.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Ansiães, Armando Carvalho, a área ardida nos últimos três dias deverá ascender a 500 hectares, uma informação não confirmada pela Protecção Civil.
Marão: vento reacende chamas
- Redação
- CP
- 18 mar 2009, 16:20
Bombeiros travaram uma frente, mas o fogo recomeçou
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