Monchique: combate às duas frentes de fogo vai ter intervenção mais robusta - TVI

Monchique: combate às duas frentes de fogo vai ter intervenção mais robusta

  • SS/Atualizada às 23:38
  • 7 ago 2018, 21:05

A segundo comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil disse que o combate não assenta numa nova estratégia, "mas sim numa utilização mais robusta, nomeadamente das máquinas de rasto"

O incêndio que lavra em Monchique, no Algarve, há cinco dias, continua com duas frentes ativas, cujo combate vai ter uma forma mais robusta, anunciou esta terça-feira a segundo comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Existem duas frentes de incêndio onde existem mais pontos quentes e onde vamos entrar de forma mais robusta, sendo no lado virado no [concelho] de Silves e no lado virado para a zona da Foia", disse aos jornalistas Patricia Gaspar, no encontro com a comunicação social, na escola secundária de Monchique.

De acordo com a responsável, o combate não assenta numa nova estratégia, "mas sim numa utilização mais robusta, nomeadamente das máquinas de rasto".

Segundo Patrícia Gaspar, embora tenha existido a mudança de comando, o combate às chamas vai seguir a mesma estratégia definida pelos anteriores comandantes distritais, apenas sendo reforçada a atuação das máquinas de rasto para a abertura de caminhos para criar faixas de contenção que permitam a entrada dos meios terrestres com outras condições.

A estratégia mantêm, nomeadamente na prioridade de defesa das pessoas. A opção tem sido, a de, preventivamente, retirar rapidamente de lá [casas] as pessoas, com prejuízo para aquilo que são os seus bens", frisou.

De acordo com a segundo comandante nacional da ANPC, que esta terça-feira assumiu o comando do combate ao fogo, no terrenos continuam 1.200 operacionais, apoiados por 412 meios terrestres, 13 meios aéreos e 25 máquinas de rasto, divididos por duas grandes áreas de atuação a leste a oeste do concelho de Monchique.

Estradas cortadas

O trânsito na Estrada Nacional (EN) 266 em vários locais, junto a Monchique, e a EN 267, que liga Portimão àquela cidade, onde lavra um incêndio há cinco dias, foi cortado, segundo disse à Lusa fonte da GNR.

Segundo fonte do comando-geral da GNR, o trânsito foi cortado em vários locais da EN266, nomeadamente na Nave Redonda, na Fóia e em Monchique e na EN267, na zona de Monchique, devido ao incêndio que lavra desde a passada sexta-feira.

O incêndio rural que lavra desde sexta-feira em Monchique afeta igualmente os concelhos de Silves e de Portimão, também no distrito de Faro, tendo destruído casas e muitas viaturas.

Há 29 feridos ligeiros e um ferido grave, com prognóstico favorável.

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