O protocolo que vai ser formalizado na quarta-feira, entre os caçadores e o executivo municipal, implica um investimento total da autarquia na ordem dos 60 mil euros, contou o autarca Vitor Aleixo (PS).
Sublinhando o conhecimento e presença no território florestal que dos elementos destas associações e clubes de caçadores, Vitor Aleixo explicou que o apoio visa dotar os caçadores de meios que permitam intervir em fogos florestais que sejam detetados ainda antes da chegada dos bombeiros.
“As associações e clubes de caçadores com área no município de Loulé constituem uma parceria de excelência, nas ações de vigilância, prevenção e primeira intervenção e apoio ao combate, em virtude do seu conhecimento do território e interesse nos espaços à sua responsabilidade”, vinca a autarquia em comunicado.
“É mais uma frente de primeiro ataque a qualquer fogo florestal por quem boa parte do tempo está na área florestal”, observou aquele responsável.
No Algarve, os clubes e associações de caçadores de Monchique e Castro Marim também recebem apoios por parte das autarquias para poderem fazer o mesmo tipo de intervenção inicial aos fogos florestais, explicou o presidente da Federação de Caçadores do Algarve, Vitor Palmilha.