Cáritas não consegue responder a todas as pessoas que querem ajudar - TVI

Cáritas não consegue responder a todas as pessoas que querem ajudar

  • 25 out 2017, 14:38
Incêndio

Em causa, a solidariedade com as vítimas de incêndios

A Cáritas Portuguesa anunciou esta quarta-feira que não tem condições de transporte para responder a todos os pedidos que chegam de pessoas que querem enviar donativos para as vítimas dos incêndios na região norte e centro.

Em comunicado, a organização refere que tem sido contactada por “vários cidadãos que manifestam a sua intenção de encaminhar iniciativas de ordem pessoal”, pedindo ajuda para as fazer chegar aos locais onde ocorreram os últimos incêndios.

“É gratificante a iniciativa solidária destas pessoas, mas a Cáritas Portuguesa não tem condições de transporte para responder a todas as solicitações que nos estão a ser apresentadas”, afirma num comunicado publicado no seu ‘site’.

Presentemente, a Cáritas está a dar resposta a um pedido, comum a todas as zonas afetadas, para fazer chegar ração para animais que “são o sustento, em termos de rendimento familiar, de uma boa parte das pessoas afetadas”.

Até ao momento, foram entregues 24 toneladas de ração em Vouzela e 12 em Tondela, adianta.

“Esperamos, assim, ter suprido as legítimas ansiedades dos produtores, sabendo que, a partir de agora, de acordo com informações públicas do Ministério da Agricultura, o Governo assumirá este compromisso”, sublinha o comunicado.

A Cáritas apela ainda aos portugueses para não doarem mais roupa, uma vez que as autarquias afetadas já comunicaram que não necessitam de mais donativos desta natureza.

Quanto à entrega de mobiliário, os doadores devem aguardar que haja informações sobre destinatários específicos, uma situação que acontecerá depois da finalização das intervenções nas habitações, sublinha.

Entretanto, os interessados podem enviar informação sobre os bens disponíveis, preenchendo um formulário em https://goo.gl/VtNU8n

“É importante ter presente um dos princípios fundamentais da solidariedade que diz que só devemos partilhar aquilo que, em igualdade de circunstâncias, gostaríamos de receber”, remata a Cáritas no comunicado.

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