Consolidação e rescaldo ainda mobilizam 262 operacionais em Castro Marim - TVI

Consolidação e rescaldo ainda mobilizam 262 operacionais em Castro Marim

  • Agência Lusa
  • MJC
  • 18 ago 2021, 19:51

O incêndio afetou uma “área estimada de 6.700 hectares e foi dado como dominado na terça-feira

O incêndio que deflagrou em Castro Marim, no Algarve, e que foi dado como dominado na terça-feira, ainda mobiliza 262 operacionais e 98 veículos, em trabalhos de consolidação, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

Já esta tarde, também no Algarve, deflagrou um outro fogo, cerca das 16:30, num povoamento de pinhal na freguesia de Ameixial, no concelho de Loulé, distrito de Faro.

De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 19:30, o fogo mobilizava 123 operacionais, apoiados por 34 viaturas, e quatro meios aéreos.

Segundo disse à Lusa uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, o incêndio lavra com duas frentes ativas em zona de mato.

Relativamente ao fogo que deflagrou na madrugada de segunda-feira em Castro Marim, ainda estão no terrenos mais de 250 operacionais.

O incêndio chegou a ser dado como dominado na manhã de segunda-feira, mas uma reativação durante a tarde levou as chamas aos concelhos de Vila Real de Santo António e de Tavira e o incêndio só foi dominado durante a tarde na terça-feira, cerca das 16:00, com 6.700 hectares atingidos.

Apesar de o incêndio estar já numa fase de conclusão ainda temos lá estes meios, que estão posicionados para intervir em qualquer reacendimento que possa surgir. Foi um dia calmo, sem registo de qualquer reacendimento, mas ainda temos lá estes meios”, referiu à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, pelas 18:50 .

A mesma fonte ressalvou não ser possível estimar a duração dos trabalhos de consolidação de rescaldo.

“Isso é uma decisão que depois compete ao comandante das operações de socorro”, explicou.

Na terça-feira, em conferência de imprensa depois de dominado o incêndio, o comandante das operações no terreno, Richard Marques, realçou a importância do período de consolidação e de rescaldo.

O plano gradual de desmobilização vai acompanhar aquilo que é o risco, vamos manter capacidade instalada no terreno que permita fazer face a reativações que possam surgir, tal como apareceram hoje [terça-feira], para garantir que rapidamente se podem debelar caso elas surjam”, afirmou.

O comandante das operações de socorro sublinhou ainda que o incêndio, do ponto de vista da propagação, se desenvolveu com muita intensidade, atingindo “uma taxa de expansão média de 650 hectares por hora” e um “perímetro de 43 quilómetros”.

O incêndio afetou uma “área estimada de 6.700 hectares, já [calculada] com recurso ao sistema Copérnico, da União Europeia”.

Chegaram a estar envolvidos no combate às chamas mais de 600 operacionais, com mais de 200 veículos, cerca de uma dezena de meios aéreos e 10 máquinas de rasto, tendo sido deslocadas de casa 81 pessoas, segundo a GNR.

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