Desativado Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Nisa - TVI

Desativado Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Nisa

  • 30 jul 2017, 00:49
Incêndio

Decisão surge depois de os três incêndios florestais que fustigaram o concelho esta semana terem sido dominados

O Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Nisa, no distrito de Portalegre, foi desativado este sábado à noite, depois de dominados os três incêndios florestais que fustigaram o concelho esta semana.

As circunstâncias comprometedoras da segurança imediata das populações e respetivos bens deixaram de se verificar, após o domínio do novo incêndio que deflagrou esta tarde na zona de Montalvão", lê-se num comunicado da Câmara Municipal Nisa enviado à agência Lusa.

A desativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, desde as 20:15 de hoje, foi decidida por unanimidade numa reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil.

As autoridades de Nisa tinham ativado o plano, na quarta-feira à noite, para apoiar a população de “forma mais eficiente”, na sequência dos incêndios florestais que obrigaram à evacuação de várias aldeias.

O concelho alentejano foi assolado por três fogos, o último dos quais hoje à tarde, na zona de Montalvão, cujas causas estarão relacionadas com a utilização de maquinaria agrícola, segundo o comunicado da autarquia.

Fonte da GNR adiantou à Lusa que a guarda está a proceder a investigações para apurar as causas do fogo em Montalvão, distinto dos outros que assolaram o concelho de Nisa esta semana e que se encontram em fase de resolução.

O incêndio, que deflagrou às 13:39 de hoje em Montalvão, foi considerado dominado às 19:09, tendo destruído uma área ainda por calcular de pasto, mato e montado, indicou à Lusa fonte dos bombeiros.

Quanto aos outros dois incêndios, de Portas de Rodão e Albarrol, o município diz que as causas estiveram em "projeções de partículas” provenientes, respetivamente, dos fogos de Vila Velha de Rodão e de Mação.

Embora sem registo de danos pessoais, nem de habitações destruídas, os fogos, segundo a autarquia, devastaram, durante quatro dias, zona florestal, terrenos agrícolas e casebres abandonados.

Cerca das 23:00 de hoje, continuavam a decorrer operações de vigilância e rescaldo nos perímetros dos três fogos.

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