Incêndio de grandes dimensões lavra perto de povoações na Covilhã - TVI

Incêndio de grandes dimensões lavra perto de povoações na Covilhã

Fogo deflagrou na localidade de Sobral de S. Miguel

Um incêndio de grandes dimensões deflagrou, esta quarta-feira, em Sobral de S. Miguel, na Covilhã.

De acordo com a plataforma online da Proteção Civil, o fogo deflagrou às 14:43 numa zona de povoamento florestal paralela à localidade e às 00:15, encontravam-se 505 operacionais, apoiados por 157 viaturas e sete máquinas de rasto. O combate chegou a envolver 14 meios aéreos, que foram desmobilizados com o cair da noite.

O fogo continua "a evoluir favoravelmente" e "não há populações em perigo", disse à agência Lusa o comandante operacional distrital da Proteção Civil, Francisco Peraboa.

"Está a evoluir favoravelmente e não há populações em perigo, nem em Sobral de São Miguel, nem no Pereiro", afirmou Francisco Peraboa.

O vento e a orografia do terreno têm dificultado o combate às chamas.

"O incêndio mantém-se ativo em dois setores, um dos quais em apenas 30%, a evoluir favoravelmente", adiantou o comandante operacional de Castelo Branco.

Francisco Peraboa antevê "muito trabalho" durante a noite, embora espere que as condições meteorológicas mais favoráveis na madrugada ajudem na tarefa.

"O território é bastante difícil, bastante íngreme. A orografia é muito complicada, uma zona de serra, com poucos acessos. Vai obrigar-nos a trabalhar com as máquinas de rasto e material de sapador, de forma apeada", referiu o responsável da Proteção Civil.

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, pormenorizou que a frente norte se está a afastar de Sobral de São Miguel e a frente a sudeste está relativamente próxima do Pereiro, "mas não oferece perigo às populações, porque há muitos meios a fazer a defesa perimétrica da povoação".

O autarca adiantou que as chamas estão a subir a encosta em direção ao concelho de Seia (distrito da Guarda) e ao distrito de Coimbra, mas ressalvou que estão corporações posicionadas na cumeada "a defender o território".

"Espero que não evolua para outras povoações. Neste momento, não há alarme", sublinhou o presidente da Câmara da Covilhã.

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