Incêndios de Monção e Cerveira dominados ao fim de três dias - TVI

Incêndios de Monção e Cerveira dominados ao fim de três dias

Fogo em Mangualde também foi dominado durante a madrugada. Chamas em Gouveia e Arouca continuam a preocupar e mobilizam cerca de 500 operacionais

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O incêndio em mato que estava ativo desde sábado em Monção, no distrito de Viana do Castelo, foi dominado ao início da madrugada, segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). 

O fogo, que deflagrou em Sá, às 22:56 de sábado, foi dominado esta terça-feira às 01:05, mobilizando um total de 238 operacionais, apoiados por 79 veículos. Para este concelho chegou a ser destacado um pelotão de 24 militares do Exército para auxiliar no combate às chamas. 

Também o incêndio no concelho de Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo, e que igualmente iniciou na manhã de sábado, na localidade de Corgas-Candemil, foi dominado na manhã desta terça-feira, depois de ser combatido por 391 operacionais, apoiados por 126 meios terrestres.

Este fogo começou por deflagrar no sábado na localidade de Corgas-Candemil, às 11:16, mas no domingo passou para o concelho de Caminha.

Em Mangualde, no distrito de Viseu, foi dominado às 03:26 o incêndio que deflagrou às 12:20 de segunda-feira, na localidade de Cubos e que levou à interrupção da circulação da linha férrea da Beira Alta e à ativação do Plano Municipal de Emergência, devido ao fogo. Duas frentes ativas foram combatidas por 320 elementos apoiados por 96 veículos. Para Mangualde foram, ainda,  destacados dois pelotões do Exército, cerca de 48 militares. A circulação na linha férrea da Beira Alta foi restabelecida pelas 00:30, depois de ter sido interrompida pelas 12:30.

Também o trânsito no IC6, que liga o IP3 à estrada da Beira (EN 17), foi reaberto, depois do corte provocado pelo incêndio em Penacova, Coimbra, dominado às 03:30. O IC6 esteve cortado desde as 18:30 de segunda-feira, uma situação que se prolongou durante a noite, mas apenas com a supressão de uma via para uso dos bombeiros.


Risco máximo para 17 concelhos


Dezassete concelhos de Portugal continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

O distrito da Guarda é aquele que será mais afetado já que dez dos seus concelhos estão sob risco máximo de incêndio: Sabugal, Guarda, Gouveia, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Aguiar da Beira, Trancoso, Sernancelhe, Vila Nova de Paiva e Moimenta da Beira.

Também os concelhos de Pampilhosa da Serra, Gois e Arganil (Coimbra), Mação e Sardoal (Santarém) e Vila de Rei e Oleiros (Castelo Branco), apresentam risco máximo de incêndio.

Perto de 100 concelhos portugueses de norte a sul do país, com incidência para o interior norte, apresentam risco muito alto de incêndio, enquanto as restantes regiões do país encontram-se entre o elevado e o moderado.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre reduzido e máximo.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil registou 305 incêndios que foram combatidos por 7.040 operacionais, com o apoio de 1.907 meios terrestres e 117 aéreos.
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