Incêndio em Ourém ameaça três aldeias - TVI

Incêndio em Ourém ameaça três aldeias

Incêndio [Lusa]

Bombeiros combatem chamas que estão perto de Casal de Baixo, Santoeira e Castelejo

Um incêndio que deflagrou esta terça-feira numa zona de pinhal no concelho de Ourém ameaçava, cerca das 19:00, três aldeias e estava a ser combatido por 243 operacionais e seis meios aéreos, de acordo com a Proteção Civil de Santarém.

Em declarações à agência Lusa, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém disse que o fogo "mantém duas frentes ativas que ameaçam as aldeias de Casal de Baixo, Santoeira e Castelejo", todas no concelho de Ourém.

"O vento forte e as projeções das chamas" são as principais dificuldades sentidas no terreno.

O alerta foi dado às 14:39 e, no local, em Valongo, freguesia de Rio de Couros e Casal dos Bernardos, no distrito de Santarém, estão ainda 77 meios terrestres, tendo também sido mobilizados para o local o Grupo de Reforço para Ataque Ampliado de Setúbal, e o Grupo de Reforço para Combate a Incêndios Florestais de Lisboa e Agrupamento Sul.

No total, o balanço da Proteção Civil às 19:00 era de um total de 95 ocorrências por todo o país, sendo que estavam três incêndios em curso que mobilizavam 331 operacionais.


Quase 2000 operacionais combateram 93 incêndios


Um total de 1928 operacionais esteve envolvido até às 18:45 de hoje no combate a 93 incêndios em Portugal continental, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

No combate aos 93 incêndios, estiveram também envolvidos 479 meios terrestres e foram usados por 45 vezes meios aéreos.

Das 93 ocorrências, três continuam em curso, nomeadamente nos concelhos de Ourém, Alcanena e Vieira do Minho.

Apesar dos 93 incêndios, a Proteção Civil só destaca na sua página na Internet ocorrências com mais de três horas desde o seu início e com mais de 15 operacionais.

Às 19:00, a Proteção Civil tinha como único destaque o incêndio no concelho de Ourém, com início às 14:39, que está a ser combatido por 243 operacionais, apoiados por 77 meios terrestres e sete meios aéreos.

Das restantes 90 ocorrências, 58 estão dadas como encerradas (quando termina a presença de meios no local do incêndio), 20 estão em conclusão (incêndio extinto, com pequenos fogos de combustão), seis em vigilância (meios no local para atuar em caso de necessidade), seis em resolução (incêndio sem perigo de propagação para além do perímetro já atingido) e seis em alerta (meios em trânsito para o local do fogo).

Segundo a Proteção Civil, das 93 ocorrências registadas até às 18:45, o maior número ocorreu no distrito do Porto com 33 incêndios. Aveiro, com oito, e Braga, com 10, foram os outros dois distritos onde se registou o maior número de incêndios. Em quarto lugar, com sete incêndios, aparece o distrito de Santarém.

Castelo Branco, Beja e Faro foram, até às 18:45, os únicos distritos onde não foi registada qualquer ocorrência.

No mês de julho, segundo as estatísticas da Proteção Civil, foram registados 4056 incêndios.

Desde 1 de agosto e até segunda-feira, foram registados em Portugal continental 383 incêndios.

Os dias 4 e 5 de abril continuam a ser os dias, desde o início do ano, em que foram registados mais incêndios, com 243 e 206, respetivamente.
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