Incêndio em Valência já queimou 2.857 hectares e desalojou 2.600 pessoas - TVI

Incêndio em Valência já queimou 2.857 hectares e desalojou 2.600 pessoas

  • LCM com Lusa
  • 8 ago 2018, 20:38

Continuam ativas duas frentes do incêndio, que teve início na segunda-feira passada e, apesar de esta tarde o vento continuar a soprar, já não é tão forte como na véspera

O incêndio florestal de Llutxent, Valência, já queimou 2.857 hectares de seis municípios, obrigou a desalojar mais de 2.600 pessoas e afetou 40 vivendas de urbanizações de Gandia, embora as autoridades mantenham “um moderado otimismo” na sua evolução.

Continuam ativas duas frentes do incêndio, que teve início na segunda-feira passada e, apesar de esta tarde o vento continuar a soprar, já não é tão forte como na véspera, além da carga de humidade que leva as autoridades a acreditarem que será possível controlar o fogo.

O diretor geral da Agência de Segurança e Resposta às Emergências da Generalitat, José Maria Ángel, explicou à EFE que estas circunstâncias “fazem-nos pensar que podemos ter algum domínio sobre a evolução do fogo” e a sua “perimetragem”.

Na zona do incêndio encontram-se 28 meios aéreos e mais de 700 operacionais entre guardas florestais da Generalitat, bombeiros das províncias de Valência, Castela e Alicante e do parque de Valência, assim como membros da Unidade Militar de Emergências (UME).

Esta manhã o presidente da Generalitar, Ximo Puig, assegurou que a situação do incêndio continuava “extremamente complicada” e que os operacionais estavam pendentes da evolução da meteorologia para o seu combate.

O responsável também confirmou que terá sido um raio a causa da origem do incêndio.

Puig destacou que a prioridade é a segurança das pessoas e, por isso, pediu aos desalojados que se mantenham nessa condição, apesar do “doloroso que é deixar as suas casas”.

A organização ecologista WWF considerou hoje “urgente” mudar o enfoque na luta contra os incêndios e apostar na prevenção para criar uma paisagem menos vulnerável ao fogo, enquanto a Greenpeace reclamou uma maior planificação para evitar episódios de emergência social perante os grandes incêndios florestais como o de Llutxent.

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