Um total de 752 operacionais, apoiados por mais de 200 veículos e 41 meios aéreos combatem, neste domingo, o incêndio que começou no sábado em Oleiros, distrito de Castelo Branco, e se alastrou aos concelhos vizinhos de Proença-a-Nova e Sertã.
Fonte da Proteção Civil disse que "houve um reforço significativo durante a noite", uma vez que o perímetro do fogo "já é demasido extenso".
Houve um reforço significativo durante a noite com 11 grupos terrestres para reorganizar o teatro de operações, visto que o perímetro já é demasiado extenso”, disse o comandante Carlos Pereira, oficial de operações do Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Carlos Pereira afirmou que o incêndio “continua a evoluir com alguma intensidade” e tem três frentes ativas.
O comandante referiu ainda que não tem conhecimento que estejam povoações em risco: “Que nós tenhamos conhecimento, não. Durante a noite foram retirados alguns populares de algumas habitações isoladas, por precaução”.
Quanto aos danos materiais, o comandante disse que ainda não sabe a dimensão dos danos nessas habitações.
O incêndio deflagrou às 15:31 de sábado em Oleiros.
O presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Marques Jorge, afirmou, na emissão da TVI24, que a situação neste município está mais calma em relação a ontem, mas que o mesmo cenário não se verifica nos concelhos vizinhos da Sertã e de Proença-a-Nova.
A informação que tenho é que nestes dois concelhos, a situação está muito complicada", salientou.
No âmbito deste incêndio um bombeiro de 21 anos morreu quando seguia numa viatura que se despistou. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, lamentaram a morte do bombeiro, que pertencia à corporação de Proença-a-Nova.
Este acidente fez ainda um ferido grave e provocou ferimentos ligeiros noutros três bombeiros.
O autarca de Oleiros informou, em declarações à TVI24, que o ferido grave, que está internado no Hospital de Castelo Branco, "está estável".