Mais de uma dezena de agrupamentos e escolas continuam sem aulas - TVI

Mais de uma dezena de agrupamentos e escolas continuam sem aulas

  • AM
  • 17 out 2017, 17:12
Incêndio no pinhal de Leiria

Estabelecimentos continuam sem atividade letiva por inviabilidade de funcionamento ou por estarem a servir de centros de acolhimento às populações afetadas pelos fogos

Mais de uma dezena de agrupamentos e escolas continuam sem aulas, no Norte e Centro do país, devido aos incêndios florestais que deflagraram no fim de semana, de acordo com a informação divulgada pelo Governo.

O Ministério da Educação informou, através do Portal do Governo, que estes estabelecimentos continuam sem atividade letiva por inviabilidade de funcionamento ou por estarem a servir de centros de acolhimento às populações afetadas pelos fogos.

A informação está também disponível na página eletrónica da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.

No Norte, os estabelecimentos que permanecem sem aulas são o agrupamento de Escolas de Castelo da Paiva e o agrupamento de Escolas de Couto Mineiro do Pejão, Castelo de Paiva, enquanto a região Centro tem duas escolas e nove agrupamentos sem aulas.

Na lista dos agrupamentos contabilizam-se o de Escolas de Mortágua, o de Oliveira de Frades, o de Oliveira do Hospital, o de Penacova, o de Santa Cruz da Trapa, o São Pedro do Sul, o de Vagos, o da Vouzela e o de Vouzela e Campia. As escolas são a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos e Escola Básica e Secundária Escalada, Pampilhosa da Serra.

Escolas sem condições mínimas

As escolas de Oliveira do Hospital vão manter-se encerradas até terem as "condições mínimas" para retomarem as atividades, anunciou o presidente do agrupamento de escolas local, Carlos Carvalheira.

Sem uma previsão sobre a data da reabertura dos estabelecimentos de ensino do concelho, Carlos Carvalheira disse aos jornalistas que várias escolas "não têm ainda eletricidade ou água" devidos aos estragos causados no domingo pelos incêndios que provocaram pelo menos 41 mortos.

Não há perspetivas de quando vamos recomeçar. Não há condições para que tranquilamente possamos abrir as escolas", acrescentou.

O agrupamento de escolas de Oliveira do Hospital reúne quase 2.500 alunos de diferentes níveis de ensino.

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