Monchique: 40 km de linha da EDP danificados e 17 localidades sem energia - TVI

Monchique: 40 km de linha da EDP danificados e 17 localidades sem energia

  • LCM com Lusa
  • 7 ago 2018, 13:31

Várias localidades estão com falhas nas redes móveis

Pelo menos 40 quilómetros de linha da EDP ficaram danificados na sequência do incêndio que lavra em Monchique e há 17 localidades sem abastecimento de energia elétrica, de acordo com a empresa.

Segundo a diretora de comunicação da EDP Distribuição, Fernanda Bonifácio, mais de 30 quilómetros de linha de baixa tensão ficaram danificados e outros cerca de 10 quilómetros de linha de média tensão foram igualmente afetados pelo fogo na zona de Monchique.

Atualmente, há 17 localidades na serra de Monchique sem abastecimento de energia elétrica, seja porque as linhas ficaram destruídas, seja por questões de segurança determinadas pela Proteção Civil.

Apesar de serem 17 as localidades sem energia elétrica, o número de pessoas afetadas “não é muito significativo”, segundo disse à agência Lusa a diretora de comunicação da EDP Distribuição.

A empresa adianta que foram colocados dez geradores em várias localidades, mas só dois ainda se encontram ligados, porque se aguarda que estejam reunidas condições de segurança para ligar os restantes oito.

A EDP Distribuição decidiu prolongar o “estado de alerta” em toda a região do Algarve pelo menos até quarta-feira, tendo todas as equipas da região mobilizadas.

O incêndio na zona de Monchique está a lavrar desde sexta-feira e está hoje a ser combatido por mais de 1.200 operacionais. Até ao momento, o fogo provocou pelo menos 30 feridos, um deles em estado grave.
 

Várias localidades com falhas nas redes móveis

Várias localidades na serra de Monchique estão sem telecomunicações móveis, estando as operadoras a aguardar autorização da Proteção Civil para intervir no terreno e restabelecer a totalidade das comunicações, afirmaram hoje as empresas.

Contactada pela agência Lusa, fonte da NOS confirmou que o incêndio afetou “um ‘site’ móvel e alguns dos serviços fixos”, estando a empresa a aguardar autorização para poder reparar os danos causados.

Neste momento, os serviços que ainda não estão repostos – um ‘site’ móvel e alguns serviços fixos -, dependem apenas de autorização da Proteção Civil para que possamos iniciar os trabalhos de reparação da infraestrutura danificada e restabelecer, o mais rápido possível, os serviços aos clientes que foram afetados”, informou.

Fonte da Vodafone disse à agência Lusa que “desde esta manhã há duas estações em baixo”, devido à falha de energia que “poderão causar interrupções no serviço”.

Não conseguimos prever quando será solucionado o problema porque estamos dependentes do parceiro. Não se trata de serviços nossos queimados, mas sim de falta de energia que coloca as nossas estações em baixo”, afirmou.

De acordo com a mesma fonte, as duas estações localizam-se nas Caldas de Monchique, no concelho de Monchique.

Contactada pela agência Lusa, fonte da Altice Portugal afirmou que “está ativamente a colaborar com todas as autoridades” tendo alocado a Monchique, desde sexta-feira, “cerca de uma centena de técnicos especializados que acompanham o evoluir da situação no terreno”.

A mesma fonte confirmou que na madrugada de hoje foram “danificadas estruturas de comunicação móvel”, estando a ser feita a reposição do serviço.

Neste momento, o serviço móvel tem sido todo reposto e reforçado através da unidade móvel (transportável) da Altice Portugal, que foi prontamente acionada e que continuará a dar apoio nesta região afetada, com a instalação da mesma na zona urbana de Monchique. No terreno, estão também várias dezenas de técnicos especializados da Altice Portugal em coordenação com as autoridades no teatro das operações”, informou a empresa num comunicado enviado à Lusa.

Ainda de acordo com fonte da Altice Portugal, “o sucesso da operação de reposição”, das comunicações móveis, depende da validação da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para que possam intervir no terreno.

A Altice Portugal informou ainda que se “mantém atenta à operacionalidade da rede SIRESP” (utilizada pelas forças de segurança e socorro), que “até ao momento se encontra operacional e sem falhas relevantes”.

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