Quase 20 concelhos em risco máximo de incêndio - TVI

Quase 20 concelhos em risco máximo de incêndio

  • SS
  • 2 ago 2019, 07:16

Na quinta-feira, a Proteção Civil prolongou o estado especial de alerta amarelo até segunda-feira devido à continuação de condições meteorológicas favoráveis ao risco de incêndio

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para esta sexta-feira uma pequena subida da temperatura máxima nas regiões do interior norte e centro, com os termómetros a chegarem aos 35º (Castelo Branco). Já a temperatura mínima não deverá descer abaixo dos 12º (Viseu).

As previsões apontam ainda para nebulosidade matinal para o litoral oeste e Alentejo e vento por vezes forte nas terras altas.

Quase duas dezenas de concelhos dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Viseu, Portalegre, Santarém e Faro estão esta sexta-feira em risco máximo de incêndio, segundo o IPMA.

De acordo com o IPMA, estão em risco máximo de incêndio os municípios de Tarouca (Viseu), Guarda e Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda), Covilhã, Vila Velha de Ródão, Vila de Rei e Proença-a-Nova (Castelo Branco), Nisa e Gavião (Portalegre), Mação, Sardoal e Abrantes (Santarém) e Faro, Loulé, São Brás de Alportel, Tavira, Alcoutim e Castro Marim (Faro).

O IPMA colocou ainda em risco muito elevado cerca de uma centena de concelhos do interior centro e norte e da região sul e em risco elevado outros tantos municípios do interior norte e centro do país, alguns do litoral centro e toda a região do Alentejo, num dia em que se prevê vento por vezes forte nas terras altas.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo o elevado o terceiro nível mais grave.

Na quinta-feira, a Proteção Civil prolongou o estado especial de alerta amarelo até segunda-feira devido à continuação de condições meteorológicas favoráveis ao risco de incêndio rural e anunciou o reforço de meios e da vigilância aérea e terrestre.

A informação foi prestada aos jornalistas pelo comandante adjunto operacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil Pedro Nunes, que justificou a decisão de prolongar o estado de alerta amarelo com questões meteorológicas (vento e baixa humidade do ar) e com o facto de agosto ser o mês em que há mais afluxo de pessoas para o interior do país, o que aumenta o risco de ignições em meio rural.

Embora não se esperem temperaturas extremas até segunda-feira, prevê-se a manutenção das condições meteorológicas observadas nos últimos dias, num quadro de vento moderado a forte, quer diurno quer noturno, e humidade relativa baixa em toda a região sul do vale do Tejo e no interior norte, com especial incidência nos distritos de Castelo Branco e Guarda.

Para enfrentar estes fatores críticos, a Proteção Civil vai aumentar a vigilância aérea e terrestre, com recurso aos aviões de observação e vigilância que integram o dispositivo de combate a incêndios florestais, havendo ainda a intenção de recorrer aos ‘drones’ da Força Aérea para cumprir a missão em causa.

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