Quer ajudar os bombeiros? Saiba o que levar - TVI

Quer ajudar os bombeiros? Saiba o que levar

Água e alimentos leves são os mantimentos essenciais para os operacionais que estão há dias no terreno a combater as chamas. Muitas vezes esquecem-se de comer e isso não pode, não deve acontecer

Se quiser ajudar os milhares de bombeiros que, há vários dias, se encontram no terreno a combater ativamente a vaga de incêndios que está a fustigar o país, saiba que os mantimentos mais prementes são água e alimentos leves. O conselho é dado pelos vice-presidentes da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto.

Há já vários exemplos de solidariedade em zonas que estão a ser assoladas pelas chamas, como é o caso de Viana do Castelo, onde a população encheu o quartel com paletes de garrafas de água, fruta, bolachas, leite, entre outros géneros alimentares, o que comoveu os bombeiros.

Entretanto, a Lusa falou com os dois vice-presidentes da distrital do Porto, que realçaram que quando esta ajuda chega “é sempre muito bem recebida".

“Quando estamos nos teatros de operações, não nos podemos esquecer da logística, da alimentação, mas no combate, muitas vezes, deixamos de lado essa preocupação que devia ser premente. Focamo-nos no combate e esquecemo-nos de que os nossos homens têm que ser alimentados e repousar e retemperar forças para que continuemos no combate de forma mais firme e eficaz”

O vice-presidente da distrital do Porto e também comandante dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, José Júlio Pereira, referiu que "toda a ajuda será bem-vinda", salientando a importância da água potável.

Já Rui da Silva Coelho, presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, realçou, para além da água, a importância de “coisas que não sejam perecíveis, como as barras energéticas que se podem a qualquer momento comer e repor as forças, ou, pelo menos, alguns níveis de açúcar”.

Assim, e resumindo:

Água potável 
Barras energéticas
Fruta
Bolachas
Leite
Alimentos leves

“É uma ajuda muito importante, que é o facto de as pessoas reconhecerem que alguém está numa situação bastante difícil, bastante hostil e que está a olhar por eles, pelos bens deles e pela segurança deles. Só isso é muito importante e dá muito ânimo a quem está no terreno a lutar”. O dirigente dos voluntários da Póvoa de Varzim lembrou o verão de 2013, também “muito duro com perdas bastante graves”.

A Madeira é a situação mais complicada esta terça-feira, tendo sido já ativado o plano de emergência, que culminou com o pedido de ajuda ao continente. O Governo vai enviar ainda esta noite uma força especial de 36 elementos, entre bombeiros, GNR e operacionais do INEM.

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