20 casos de Gripe A numa semana - TVI

20 casos de Gripe A numa semana

Centro de Saúde dos Olivais (Foto Lusa/Manuel de Almeida)

Há sete doentes internados, mas DGS diz que não há motivos para alarme

Na semana entre 4 e 10 de janeiro foram registados 20 casos de Gripe A, sete dos quais motivaram o internamento em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), adiantou o Instituto Ricardo Jorge (INSA) no boletim de vigilância da gripe.

De acordo com o Boletim, “em 34 casos de síndroma gripal, foram detetados 20 vírus da gripe A(H1)pdm09, pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios”.

Esta estirpe do vírus motivou sete internamentos em sete UCI, “estimando-se em 2,4% a taxa de admissão por gripe em UCI”.

“Em todos os doentes foi identificado o vírus influenza A (H1N1)pdm09”, acrescenta o boletim.

De uma forma geral, no que diz respeito ao registo de atividade gripal no país, na primeira semana do ano, o boletim adianta que “a taxa de incidência de síndrome gripal foi de 47,2 por 100.000 habitantes, indicando início do período epidémico”, classificando a atividade gripal nessa semana como “baixa” e de “tendência estável”.

Segundo o Instituto Ricardo Jorge, a mortalidade observada por “todas as causas” apresenta “valores de acordo com o esperado”.

A época gripal 2015-2016 começou em outubro e termina em maio.

A estirpe do vírus da gripe A-H1N1 surgiu em 2009, numa combinação de vírus que não tinha sido observada antes, tendo-se tornado sazonal, em co-circulação com outros vírus ‘Influenza’, e tratada com uma nova classe de antivirais.

A subdiretora-geral da Saúde afirmou na quarta-feira que o vírus da gripe A, diagnosticado recentemente nas urgências do Hospital da Guarda e do Hospital de Santarém, não é pandémico e é menos perigoso do que o verificado há seis anos.

Graça Freitas comentava assim o anúncio na terça-feira pela Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda de que o serviço de urgências do hospital daquela cidade diagnosticou este mês 13 casos de Gripe A e deu uma "resposta eficaz" à situação.

A subdiretora-geral da Saúde salientou “não haver motivos para alarme”.
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