Covid-19 com atividade reduzida, mas DGS aponta inversão da tendência e prevê aumento de internamentos - TVI

Covid-19 com atividade reduzida, mas DGS aponta inversão da tendência e prevê aumento de internamentos

  • Pedro Falardo
  • 5 nov 2021, 18:08
Covid-19: pessoas com máscaras na República Checa

Direção-Geral da Saúde e Instituto Ricardo Jorge destacam o aumento do número de internamentos em UCI

A intensidade da pandemia por Covid-19 em Portugal continua reduzida, mas com “tendência crescente a nível nacional", segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Doutor Ricardo Jorge (INSA), divulgado esta sexta-feira, que monitoriza as "linhas vermelhas" da pandemia.

A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade reduzida, com tendência crescente a nível nacional. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são reduzidos, mas com inversão de tendência, dado que se observa já um aumento no número de internamentos em UCI”, pode ler-se.

No dia 3 de novembro, a incidência cumulativa a 14 dias situava-se nos 110 casos por 100 mil habitantes, destacando-se o aumento de 20% na região Centro, para 150 casos por 100 mil,  e 18% no Algarve, para 164 casos por 100 mil.

O R(t), ou número de reprodução efetivo, é de 1,04 para o território nacional, tendo diminuído em todas as regiões do continente. No entanto, apenas o Alentejo registou um R(t) abaixo de 1 em Portugal continental.

Esse é o resultado de um notório crescimento no número de casos diários. Ainda esta sexta-feira Portugal registou o terceiro dia consecutivo com mais de mil casos, aumento que também se tem verificado nos internamentos.

De acordo com o último relatório das linhas vermelhas (que faz contas até 3 de novembro), existe um aumento para 29% em relação ao limiar definido como crítico em Unidades de Cuidados Intensivos, valor esse que é de 255 camas.

Nas últimas semanas, este indicador tem vindo a assumir uma tendência crescente (+ 22% em relação à semana anterior)", acrescentam DGS e INSA.

O grupo etário em que se verifica um maior aumento dos internamentos é dos 60 aos 79 anos, responsável pela grande maioria dos internamentos mais graves.

 

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