Escuteiros acusados da morte de criança na Arrábida - TVI

Escuteiros acusados da morte de criança na Arrábida

Sociedade

Caso remonta a 2005. Uma criança terá morrido de insolação durante caminhada. Monitores espanhóis são acusados de homicídio por negligência

Cinco monitores espanhóis de um grupo de escuteiros de Madrid estão acusados de homicídio por negligência devido à morte de uma criança de 13 anos, durante uma caminhada na zona de Sesimbra e da Arrábida, em Agosto de 2005.

A morte do pequeno Diego Amador, também de nacionalidade espanhola, terá ocorrido devido a uma insolação durante uma caminhada na zona de Sesimbra, a 04 de Agosto de 2005.

De acordo com declarações do advogado João Medeiros, que representa a família de Diego Amador, em declarações à Lusa, os cinco monitores são acusados de homicídio por negligência, crime que tem uma moldura penal que pode ir até cinco anos de prisão.

De acordo com o causídico, o Ministério Público e os pais do jovem Diego Amador consideram que a caminhada foi «mal planeada e que houve um mau acompanhamento das crianças», que participavam num acampamento de verão, na zona de Sesimbra e da Arrábida.

«No dia em que ocorreu a morte do Diego Amador, o grupo andou perdido e terá caminhado algum tempo nas horas de maior calor e com pouca água disponível», disse à Lusa João Medeiros, salientando que houve outras crianças que se sentiram mal, embora nenhum outro caso tivesse tido consequências graves.

Os cinco monitores espanhóis, que foram constituídos arguidos, aguardam o julgamento em liberdade, apenas com Termo de Identidade e Residência (TIR). Além de responderem pelo crime de homicídio por negligência, arriscam-se ainda a ter de pagar a indemnização reclamada pela família do jovem Diego Amador, no valor de um milhão de euros.
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