Proteção Civil investiga causas das cheias em Coimbra - TVI

Proteção Civil investiga causas das cheias em Coimbra

População do Cabouco limpa estragos provocados pelas cheias

Pelo menos 12 casas ficaram inundadas na sequência da subida do nível do rio Ceira. Objetivo é, também, analisar impacto do que aconteceu

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) vai iniciar, na segunda-feira, «diligências junto de outras entidades públicas e privadas» para determinar as causas das inundações que afetaram 12 casas junto a Coimbra.

Irá, ainda, avaliar o «impacto das inundações» que atingiram no sábado «as comunidades ribeirinhas» do Cabouco e de Foz do Arouce, nos concelhos de Coimbra e da Lousã, respetivamente, além de outras localidades do concelho de Pampilhosa da Serra.

A ANPC pretende «averiguar as causas e consequências das inundações», após uma inesperada subida das águas do rio Ceira, afluente do Mondego, cuja origem a Câmara Municipal de Coimbra e o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) atribuíram à rutura da conduta de transvase da barragem do Alto Ceira para a de Santa Luzia, no concelho da Pampilhosa da Serra.

No sábado, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, exigiu a realização de um inquérito por parte da Autoridade Nacional da Proteção Civil a fim de apurar responsabilidades pelo acidente.

Por sua vez, a EDP, entidade proprietária das duas barragens, rejeitou que a causa da cheia do Ceira tenha sido o rebentamento da conduta de ligação, entre Camba e Porto da Valsa, considerando que o impacto do acidente «foi diminuto».

O colapso parcial da conduta cortou uma estrada municipal, situada logo abaixo, na mesma encosta, na Pampilhosa da Serra, e terá alegadamente causado ainda a súbita inundação de 12 casas no Cabouco, impedindo durante algumas horas a circulação dentro da aldeia, nos arredores de Coimbra.
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