João loureiro, jurista, filho do major Valentim Loureiro e ex-presidente do Boavista, faz parte de um grupo de cinco suspeitos da polícia brasileira na investigação sobre o avião onde foram encontrados 500 quilos de cocaína.
De acordo com o Jornal I, a Polícia Federal pediu informações à Polícia Judiciária (PJ) portuguesa sobre o património e as contas do ex-presidente do Boavista. Em causa estarão suspeitas de lavagem de dinheiro relacionadas com o tráfico de droga.
Um dos responsáveis pela investigação acrescenta ao "I" que João Loureiro é presença assídua no Brasil e diz que as autoridades estão a analisar as ligações entre os vários passageiros e tripulantes do voo.
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Na semana passada, a Polícia Federal do Brasil apreendeu meia tonelada de cocaína escondida num avião particular que pretendia voar de Salvador para Portugal após o piloto da aeronave comunicar problemas nos comandos de voo da aeronave.
Um grupo de mecânicos foi até ao avião verificar o problema, descobriu parte da droga e comunicou à Polícia Federal.
A droga tinha sido dividida em embalagens com indicação de marcas desportivas famosas.
Embora não tenha produção própria de cocaína, o Brasil é um importante intermediário nas rotas de embarque para a Europa da droga produzida nos países andinos.