Fraude no SNS: MP quer prisão preventiva de suspeitos - TVI

Fraude no SNS: MP quer prisão preventiva de suspeitos

Onda de assaltos a farmácias

Dez detidos devem conhecer esta sexta-feira as medidas de coação. Há 57 crimes no SNS em investigação

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O Ministério Público vai pedir prisão preventiva e prisão domiciliária para os detidos no processo «Remédio Santo», suspeitos de fraude no Serviço Nacional de Saúde que pode chegar aos 50 milhões de euros.

Os dez suspeitos, incluindo dois médicos e cinco delegados de informação médica, estão a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal há três dias pelo juiz Carlos Alexandre e deverão ficar a saber esta sexta-feira as medidas de coação.

Como funcionava a fraude? O esquema desmantelado na operação «Remédio Santo» começaria com os médicos suspeitos a receitar medicamentos caros e com grande comparticipação a doentes que não precisavam do medicamento, não sabiam de nada, nem tiveram consultas. Em alguns casos já teriam falecido.

Esta semana, o ministro da Saúde disse no Parlamento que as fraudes no Serviço Nacional de Saúde ascenderiam a cem milhões de euros. Paulo Macedo não precisou quantos casos de alegadas fraude estavam em investigação.

Esta sexta-feira, o jornal «Diário Económico» avança que a a Procuradoria-Geral da República investiga 57 casos que lesam o Serviço Nacional de Saúde. Em causa estão vários tipos de crime, como burla qualificada, corrupção, abuso de poder, que estão a ser investigados pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP ), de Cândida Almeida.
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