Hoje há vários protestos na rua contra Orçamento do Estado - TVI

Hoje há vários protestos na rua contra Orçamento do Estado

Cerco ao Parlamento (Foto: Nuno Miguel Silva)

Parlamento vota, na generalidade, OE2013 com concentração à porta. Manif da Frente Comum dos Sindicatos segue do Marquês de Pombal também para o mesmo local

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Movimentos ligados aos protestos de rua e estruturas sindicais concentram-se esta quarta-feira, em frente ao parlamento, em Lisboa, para marcarem a votação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado 2013, que acusam de «hipotecar o futuro» do país.

Apesar de serem várias as iniciativas e as formas de protesto que pretendem assinalar a votação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2013, na Assembleia da República (AR), a maioria das plataformas, movimentos e grupos de cidadãos contactados pela Lusa destacam a «acumulação de forças» a que se está a assistir, entre as várias ações de luta.

Às 15:00, os signatários do apelo «Que se lixe a Troika!» e outras plataformas e grupos de cidadãos, ligados aos protestos de rua, constituem as primeiras hostes da concentração marcada, à porta do Parlamento.

Uma «vigia de protesto», que se prolongará noite dentro, visa denunciar, a «uma só voz», a austeridade que está a ser imposta aos portugueses e exigir a demissão de «um Governo que está ao mando da troika».

Para as vários grupos e movimentos que aderiram ao apelo «Que se lixe a Troika! Este Orçamento não passará», as contas do Estado que o governo apresentou para 2013 são uma «reafirmação e o agravamento» de uma política que «levou o país ao desastre».

Para Davide Santos, da Plataforma 15 de Outubro, um dos grupos que vai estar junto à escadaria da AR, logo às 15:00, o objetivo é «travar a toda força» um Orçamento «feito contra os trabalhadores», que, no caso de ser aprovado, vai «hipotecar o futuro dos portugueses».

À Lusa, Ana Rajado, do Movimento Sem Emprego (MSE), lembrou ainda que vários movimentos vão solidarizar-se com a greve dos estivadores, que têm sido «ignorados pela comunicação social» e que também se manifestam, a partir das 19:00, em frente ao Parlamento.

No Marquês de Pombal, em Lisboa, os trabalhadores da administração central, regional e local começam por se reunir às 15:30, numa ação de protesto convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, antes de seguirem também para à AR.
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