Portugueses perdem prémio de Inventor do Ano - TVI

Portugueses perdem prémio de Inventor do Ano

Cortiça

«Milagre» da multiplicação da cortiça ficou pelo caminho. Espanhol e austríacos levam galardão

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O prémio Inventor Europeu do Ano na categoria indústria, que tinha um coletivo português entre os finalistas, foi hoje entregue a um espanhol e a dois austríacos, numa cerimónia que decorreu em Amesterdão, na Holanda.

Os investigadores portugueses António Velez Marques, Helena Pereira, Rui Reis e Susana Silva conseguiram inventar como fazer uma peça de cortiça render mais 40 por cento em média e no máximo 85 por cento, através do recurso a radiações de microondas, uma descoberta que os levou a finalistas na categoria indústria dos prémios da Agência Europeia de Patentes.

Contudo, o prémio acabou por ser entregue ao espanhol José Luis Gómez, com uma série de invenções na área dos transportes ferroviários, que permitem viagens mais seguras e confortáveis, e aos austríacos Claus Hämmerle e Klaus Brüstle, responsáveis pela criação de um fecho silencioso de armários.

Na categoria de pequenas e médias empresas, o vencedor foi o sueco Pal Nyrén, que encontrou um método mais rápido e simples e sequenciar ADN.

Na área da investigação, o prémio foi entregue a um grupo franco-italiano, composto por Patrick Couvreur, Barbara Stella, Véronique Rosilio e Luigi Cattel, pela criação de cápsulas que permitem que medicamentos para combater o cancro entrem diretamente nas células doentes do corpo humano.

O inventor da tecnologia LCD, aplicada em relógios digitais ou écrans de televisão, o suíço Martin Schadt, foi distinguido com o prémio de carreira.
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