Este setembro foi o mais quente desde que há registo - TVI

Este setembro foi o mais quente desde que há registo

  • AM
  • 1 out 2018, 10:07
Calor em Portugal

Há 33 anos, o mês de setembro teve uma temperatura média de 22,89 graus, enquanto que este ano a média é de 23,1 graus Celsius

O mês de setembro foi o mais quente desde que há registo, revelam os dados provisório do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) citados pelo Público. De acordo com os mesmos dados, setembro foi um mês "extremamente quente e seco"  será “muito provavelmente” o setembro mais quente desde 1985.

Há 33 anos, o mês de setembro teve uma temperatura média de 22,89 graus, enquanto que este ano a média é de 23,1 graus Celsius. 

Isto porque, durante todo o mês a temperatura esteve acima dos valores normais para esta altura do ano, sendo que o valor mais expressivo foi o da temperatura máxima, com quatro graus acima da média. 

O dia mais quente do mês foi logo o primeiro, com a temperatura máxima a chegar aos 36 graus Celsius. 

Para além do calor, houve pouca chuva: no final do mês, mais de 90% do território nacional estava em estado de seca fraca e quase 7% em seca moderada.

Tempo seco e quente

Este domingo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) decidiu, devido à continuação do tempo quente e seco até final da próxima semana, elevar o estado de alerta especial laranja para sete distritos do norte do país.

As previsões meteorológicas de tempo quente e seco, aliado ao aumento de intensidade do vento leste, fazem aumentar o risco de incêndios rurais e o seu desenvolvimento rápido, pelo que foi decidido elevar o estado de alerta especial laranja para o dispositivo de combate a incêndios e colocar os distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Braga, Porto, Guarda e Viseu em alerta especial laranja.

O resto do país encontra-se no estado de alerta especial amarelo.

Segundo a ANPC, apesar de se ter registado nos últimos dias uma ligeira descida da temperatura, “existe ainda grande disponibilidade do combustível florestal” devido ao tempo quente desde agosto que, conjugado com o atual quadro meteorológico, “poderá contribuir para a eventual ocorrência e propagação rápida de incêndios”.

A ANPC lembra que o período crítico foi prolongado até 15 de outubro e que, até lá, devem ser asseguradas medidas preventivas, não sendo permitida a realização de queimadas, fogueiras para recreio ou lazer ou para confeção de alimentos, ou queimar matos.

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