Sul e centro do país com risco máximo de incêndio. Temperaturas vão ultrapassar os 30º - TVI

Sul e centro do país com risco máximo de incêndio. Temperaturas vão ultrapassar os 30º

  • BC
  • 12 ago 2019, 07:25

Temperaturas máximas vão oscilar entre os 31º, em Évora e Faro, Évora e Santarém, e os 22º, no Porto e em Viana do Castelo.

 Treze concelhos de Portugal continental estão hoje em risco máximo de incêndio, a maior parte dos quais no sul e centro interior do país, de acordo com informação do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).

No sul, os concelhos que apresentam maior risco de incêndio são Odemira, em Beja, Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel, Tavira, Alcoutim e Castro Marim, em Faro.

No centro do país, os concelhos em risco máximo são Abrantes, em Santarém, Gavião, Nisa e Marvão, em Portalegre, além de Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda.

No entanto, a maior parte do país, está hoje em risco moderado ou reduzido de incêndio, sobretudo a região norte e litoral oeste do país, aquelas que apresentam a situação menos gravosa dentro destes cinco níveis de risco de incêndio determinado pelo IPMA, que vão de reduzido a máximo, sendo o elevado o terceiro nível mais grave.

Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Para o dia de hoje o IPMA prevê pouco nebulosidade e pequena subida da temperatura máxima, com vento mais intenso nas terras altas e na faixa costeira ocidental.

As temperaturas máximas vão oscilar entre os 31º, em Évora e Faro, Évora e Santarém, e os 22º, no Porto e em Viana do Castelo.

Nos Açores, a temperaturas vão rondar os 24º a 26º e na Madeira os 26º a 28º.

Risco "muito elevado" de exposição aos raios UV

Todo o país apresenta hoje risco "muito elevado" de exposição à radiação ultravioleta (UV), avisa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), adiantando existir maior incidência nos distritos de Beja, Évora e Guarda.

Nestes três distritos, do Sul e Centro do continente, o nível de risco chega ao 10, o segundo mais grave numa escala que vai de 1 a 11, sendo este último considerado "risco extremo".

O resto do continente e também os arquipélagos dos Açores e Madeira estão hoje com níveis entre o 8 e o 9.

O índice ultravioleta varia entre 1 e 2, em que o risco de exposição à radiação UV é baixo, 3 a 5 (moderado), 6 a 7 (elevado), 8 a 10 (muito elevado) e superior a 11 (extremo).

Para as regiões com risco muito elevado e elevado, o IPMA recomenda a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.

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