Escolas: Governo está a tomar medidas sobre falta de funcionários - TVI

Escolas: Governo está a tomar medidas sobre falta de funcionários

Isabel Alçada

Garantia é da ministra da Educação Isabel Alçada, que reconhece que os assistentes operacionais são «elementos importantes»

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A ministra da Educação, Isabel Alçada, garantiu esta terça-feira que o ministério está atento ao problema de falta de funcionários nas escolas e que estão a ser tomadas medidas, mas sem especificar.

«Nós estamos muito atentos e o Ministério da Educação está a promover, com vários meios, que as escolas tenham auxiliares, ou assistentes operacionais, que permitam fazer esse trabalho da melhor forma», disse a governante, citada pela agência Lusa.

Isabel Alçada referiu ter «consciência» de que os assistentes operacionais são «elementos importantes» para garantir o acompanhamento das crianças e dos jovens, bem como para assegurar que haja «um bom clima de trabalho e de convívio» na escola.

«São elementos muito importantes de apoio ao trabalho educativo dos professores e naturalmente ao trabalho de direcção e gestão das nossas escolas», acrescentou.

Nos últimos dias acentuaram-se os protestos de pais relativamente a esta questão e também aos sindicatos chegam queixas de docentes e auxiliares.

O último relatório da OCDE, divulgado na terça-feira, aponta que Portugal deve reduzir as elevadas taxas de retenção e reforçar os mecanismos de apoio aos alunos em risco de abandono escolar.

De acordo com a ministra, as recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estão em linha com as determinações assumidas pelo Ministério da Educação este mês, entre elas o objectivo de não ultrapassar os 12 por cento na taxa de retenção do secundário em 2015, quando em 2008/09 este indicador se situava em 20,1 por cento.

«Pretendemos que haja uma redução da retenção, mas que essa redução corresponda a progresso efectivo, a uma aprendizagem efectiva», acrescentou a ministra.

Isabel Alçada frisou que a OCDE pede esse esforço a Portugal, sublinhando que no país a taxa de retenção é «muito maior dos que noutros países» e que em vários «não há sequer retenção como modelo».
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