Ex-secretário de Estado é arguido em processo de fraude - TVI

Ex-secretário de Estado é arguido em processo de fraude

  • 9 mai 2018, 17:59
João Vasconcelos

Procuradoria-Geral da República confirma à TVI "existência de inquérito relacionado com fraude na obtenção de subsídio". Revista Sábado identifica João Vasconcelos, a mulher e o filho de Pinto Balsemão, Francisco

Arguido no caso das viagens pagas pela Galp ao Europeu de futebol, o ex-secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, volta a estar envolvido num processo judicial, desta vez "relacionado com fraude na obtenção de subsídio", como refere a informação prestada pela Procuradoria-Geral de República (PGR) à TVI24.

Confirma-se a existência de inquérito, a correr termos no DCIAP, relacionado com fraude na obtenção de subsídio. Tem arguidos constituídos. O inquérito encontra-se em investigação e está em segredo de justiça", refere a resposta da PGR à TVI24.

Segundo a página na internet da revista Sábado, João Vasconcelos, até há duas semanas presidente da Comissão Organizadora do Congresso do PS, foi constituído arguido nesse processo que investiga fraude na obtenção de um subsídio. Francisco Maria Balsemão é outro dos envolvidos.

A revista, que sai para as bancas na quinta.feira, refere que o caso envolve uma sociedade-veículo de que João Vasconcelos "foi sócio, a Go Big or Go Home, e que em 2010 investiu dinheiros comunitários numa empresa detida pela mulher".

Segundo a Sábado, "o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) fez buscas o mês passado à casa, em Cascais, de João Vasconcelos, aos escritórios da empresa Eco Choice, bem como à casa no Estoril de Francisco Maria Pinto Balsemão (filho de Francisco Balsemão), um dos cinco sócios de Vasconcelos no fundo".

Além do sócio, também Isabel Domingues Santos, mulher de João Vasconcelos, foi constituída arguida.

João Vasconcelos terá confirmado à Sábado ter sido constituído arguido, recusando fazer mais comentários.

Vasconcelos já tinha sido constituído arguido no chamado caso das viagens da Galp ao Euro 2016, situação que o levou a abandonar o governo de António Costa.

Há duas semanas, justificou a sua saída da presidência da COC do PS, cujo congresso se realiza entre 25 e 27 de maio, na Batalha (distrito de Leiria), "exclusivamente por motivos pessoais".

Na minha decisão não houve nenhum motivo de ordem política", acentuou então o ex-secretário de Estado.

Continue a ler esta notícia