Deus e o Diabo: políticos corruptos, o padre seminu, os bancos que enganam clientes e os glúteos - TVI

Deus e o Diabo: políticos corruptos, o padre seminu, os bancos que enganam clientes e os glúteos

  • SL
  • 14 jun 2019, 22:19

No Deus e o Diabo, desta sexta-feira, José Eduardo Moniz debruçou-se sobre o aumento dos “crimes de colarinho branco", especialmente no poder local, e a falta de ética dos bancos e dos políticos

No Deus e o Diabo, desta sexta-feira, José Eduardo Moniz debruçou-se sobre o aumento dos “crimes de colarinho branco" e o número "escandaloso de casos de apropriação de bens e subversão de interesses públicos por servidores do Estado". A corrupção crescente parece ainda ter prevalência no poder local, o que levou o apresentador a concluir que autarquias sem políticos corruptos "é como procurar uma virgem num bordel”.

2019 já leva uma conta calada quanto ao número de suspeitas de abuso de poder e aproveitamento indevido de dinheiros públicos", frisou José Eduardo Moniz, acrescentando que esta tem sido uma tendência crescente desde 2008 e que tem aumentado em flecha nos últimos anos, em todas as áreas - da segurança, à saúde, passando pelos transportes e pela educação.

A corrupção e a falta de transparência alastram-se ao banco. O inquérito à CGD tornou a ser um tópico de discussão esta semana e a pergunta que se impõe é: será que Vítor Constâncio podia ter "travado o assalto de Berardo à Caixa"? O apresentador concluiu que “houve de facto um assalto ao BCP com a conivência dos quadros”.

Da corrupção passou-se para a "a arte de navegar" na política de António Costa, que parece seguir os seguintes mandamentos:

  • 1- Negar o caos nos serviços públicos 
  • 2- Negar sempre tudo 
  • 3- Apropriar-se das queixas dos cidadãos e das oposições, transformando-as em reivindicações suas e palavras de ordem 
  • 4- Pedir desculpa por incómodos causados ou situações não resolvidas 
  • 5- Anunciar lista de decisões e investimentos, fazendo crer que as transições estão a chegar.
  • 6-  Içar as velas e fazer navegação à vista, contornando obstáculos políticos

A falta de ética e transparência, para José Eduardo Moniz, estende-se aos deputados do parlamento, que apenas “são hábeis a defenderem-se a si mesmos”.

Houve ainda tempo para falar de um caso insólito em Pedrógão Grande, onde parece que tudo pode acontecer: tragédias com incêndios, vigarices com apoios para a construção de casas e, agora, um escândalo porque o pároco apareceu no Facebook de cuecas e meias. Júlio Santos foi suspenso pela Igreja, ou seja, a instituição foi mais rígida com este do que com um padre que teve dois filhos no espaço de 13 meses.

O apresentador conduziu ainda duas entrevista: uma ao bastonário da Ordem dos Notários, que explicou como os bancos podem estar a enganar os clientes na hora de comprar casa, e outra a David Rasteiro, cirurgião plástico, sobre as cirurgias para aumentar os glúteos, que têm cada vez mais adeptos em Portugal.

Continue a ler esta notícia