Deus e o Diabo: a "tragicomédia" da CP, dos bancos e do Fisco - TVI

Deus e o Diabo: a "tragicomédia" da CP, dos bancos e do Fisco

  • SL
  • 31 mai 2019, 22:23

No Deus e o Diabo, desta sexta-feira, José Eduardo Moniz debruçou-se sobre a conta que os portugueses pagaram para tapar os buracos dos bancos nacionais, a polémica "operação Stop" para pagar dívidas ao Fisco e o caos nos transportes públicos

No Deus e o Diabo, desta sexta-feira, José Eduardo Moniz debruçou-se sobre a conta que os portugueses pagaram para tapar os buracos dos bancos nacionais. Foram cerca de 24 mil milhões de euros e o Banco de Portugal continua a esconder informação. O apresentador do "Deus e o Diabo" frisou, no entanto, que é necessária “transparência total”.

O Fisco também teve, recentemente, um episódio de “abuso de poder”, ao encetar a "ação sobre rodas", que tinha como objetivo criar uma "operação Stop", para que os condutores pagassem o que deviam à Autoridade Tributária. Uma medida considerada “desproporcionada”, que mereceu um comentário de Mário Centeno e a demissão do diretor das Finanças do Porto. Para José Eduardo Moniz “sobra uma pergunta: quem nos salva da avidez do Fisco?

Será que em Portugal o voto devia ser obrigatório? A questão foi feita pelo apresentador da rubrica Deus e o Diabo, a propósito da abstenção elevada nas Europeias. “A larga maioria dos eleitores portugueses não votou, ficando em sexto nos países que menos votaram”, a percentagem mais baixa desde que elege eurodeputados, algo que constrasta com a grande participação da maioria dos países europeus. “Sem Europa, não teríamos investimento público”, garantiu José Eduardo Moniz, que acrescentou ser necessária mais educação sobre a UE.

A CP também esteve sob escrutínio esta semana, por estar a usar composições dos anos 40. “Utilizar carruagens com 70 anos é uma tragicomédia”, garante José Eduardo Moniz. O mau serviço dos transportes públicos até forçou a um pedido de desculpas por parte do Governo e do ministro das Infraestruturas.

Esta semana houve tempo ainda para uma entrevista com Sónia Frota, professora na Universidade de Letras e cientistas no Lisbon Babylab, sobre as capacidades linguísticas dos bebés, que já têm um grande desenvolvimento da capacidade da linguagem ainda durante a gravidez, "no último trimestre”, segundo a especialista.

José Eduardo Moniz falou ainda com Joaquim Gil, que sofre de alzheimer, e que deu o seu testemunho sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.

Continue a ler esta notícia