Deus e o Diabo: as casas penhoradas, as relações familiares no Governo, a dívida pública e o professor de Curral das Freiras - TVI

Deus e o Diabo: as casas penhoradas, as relações familiares no Governo, a dívida pública e o professor de Curral das Freiras

  • 29 mar 2019, 21:48

José Eduardo Moniz, no seu programa "Deus e o Diabo", no Jornal das 8 da TVI desta sexta-feira

O programa "Deus e o Diabo" desta sexta-feira, no Jornal das 8 da TVI, esteve recheado de temas, entre os quais alguns muito falados ao longo da semana. É o caso das relações familiares no Governo, da dívida pública, mas também das pessoas que têm perdido as casas por causa de pequenas dívidas.

Em entrevista no programa, a jurista da Deco, Natália Nunes, explicou o porquê de tantas famílias verem as casas penhoradas por dívidas que nada têm a ver com o crédito à habitação e contou o caso de uma família que, esta semana, perdeu a casa por uma dívida de condomínio.

"Este é um drama. A verdade é que todos os dias nos chegam casos. Ainda ontem, tivemos mais uma família que perdeu a casa por uma dívida ao condomínio de 3.500 euros. A casa foi vendida no início deste ano e a família recebeu a informação de que, nos próximos 20 dias, vai ter de abandonar a casa. O drama desta família é onde vai encontrar uma casa para habitar", contou, explicando que o mecanismo de proteção contra dívidas fiscais não pode ser aplicado nestes casos.

Outro dos casos analisados no programa de José Eduardo Moniz foi o do professor Joaquim Sousa que, em 2009, começou a dar aulas na escola de Curral das Freiras, a freguesia mais pobre da Madeira. O docente fez um trabalho de recuperação escolar no que respeita ao aproveitamento dos alunos, mas neste momento é alvo de uma punição severa sem saber porquê.

"Ainda não compreendi verdadeiramente de que é que me acusam", afirmou, em declarações à TVI.

A Direção Regional de Educação fala de falhas no preenchimento de formulários, no controlo de assiduidade dos professores, no envio dos horários e outras falhas burocráticas que, para o professor, não justificam a suspensão de 180 dias.

"Eu não roubei, eu não matei, eu não abusei ninguém. É praticamente a pena máxima por uns formulários. Vou ser muito honesto, não compreendo [...] as razões pelas quais eu tive esta acusação quanto mais este desfecho", acrescentou.

 

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