«Vivência com problemas de saúde pública» deu emprego a Sócrates - TVI

«Vivência com problemas de saúde pública» deu emprego a Sócrates

Ex-primeiro-ministro preside ao conselho consultivo de farmacêutica desde 1 de janeiro

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O ex-primeiro-ministro José Sócrates foi escolhido para presidir ao conselho consultivo da farmacêutica Octapharma para a América Latina pelo «conhecimento profundo» que tem da região e pela sua «vivência com os problemas de saúde pública», segundo a empresa.

De acordo com a farmacêutica, que é uma «das maiores empresas fracionadoras de plasma humano do mundo» e está no mercado português desde 1992, o convite a José Sócrates foi feito há cerca de oito meses e este ocupa o cargo desde 1 de janeiro.

Segundo a Octapharma, o convite a José Sócrates para este cargo partiu «da empresa, através do board member responsável pela América Latina», Paulo Castro.

A nova atividade profissional do ex-primeiro-ministro é «o aconselhamento da empresa em diversas matérias ligadas à saúde pública», «não envolvendo qualquer atividade em Portugal», nem «de âmbito comercial».

Sobre os critérios que estiveram na base da escolha de José Sócrates para este cargo na saúde, a empresa justificou-a com o conhecimento que o ex-governante tem da região e a sua vivência nesta área.

«A escolha teve a ver com o conhecimento profundo que o Eng. José Sócrates tem da região» e «a sua vivência com os problemas de saúde pública numa perspetiva de gestão», explicou a Octapharma à agência Lusa.

Já no âmbito das suas novas funções, José Sócrates participou, «a pedido da empresa, numa reunião do Ministério da Saúde brasileiro».

A empresa - que em 2012 teve um volume de negócios de 1.123 mil milhões de francos suíços (mais de 912 milhões de euros) - levou ainda em conta «uma profunda preparação [de José Sócrates] que pode ser importante para o reforço do posicionamento da companhia na região onde se regista um dos maiores crescimentos do Produto Interno Bruto (PIB) a nível mundial», adiantou a empresa.

A Octapharma fornece «com regularidade o mercado português» e distribui derivados do plasma humano «para todos os hospitais nacionais».
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