Segurança: «Não há razão para alarme» - TVI

Segurança: «Não há razão para alarme»

  • Portugal Diário
  • 4 dez 2007, 09:50
Proprietário do bar «O Avião» morto (Inácio Rosa/Lusa)

Secretário de Estado Adjunto da Justiça diz que país tem «as leis adequadas para punir a criminalidade»

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O secretário de Estado Adjunto e da Justiça afirmou esta terça-feira à Lusa que «não há razão para alarme» face ao caso da explosão de um carro que no domingo vitimou mortalmente o dono do bar «Avião», em Lisboa.

«Situações como essa ocorrência são investigadas pela polícia e darão certamente origem a um inquérito do Ministério Público», declarou José Conde Rodrigues, que está a efectuar uma visita de trabalho no Canadá.

«Não há razão para alarme»

Segundo o governante, Portugal tem actualmente «as leis adequadas para punir a criminalidade», recusando, por isso, qualquer «razão para alarme» nos casos como o sucedido, em que se apurem indícios criminosos.

Sobre a possibilidade da explosão do carro em Lisboa que matou Manuel Gonçalves, dono do bar «Avião», ter origem criminosa, o governante disse que o «caso que está a ser acompanhado pelas autoridades de investigação criminal e segue a tramitação habitual».

«Não cabe ao Ministério da Justiça fazer comentários sobre isso», acrescentou.

Manuel Gonçalves, dono do bar «Avião», localizado junto ao aeroporto de Lisboa, morreu na madrugada de domingo no interior do seu carro, na sequência de uma explosão.

Testemunha no caso Passerelle

Este empresário integrava a lista das testemunhas de acusação do caso Passerelle, em fase de julgamento no Tribunal de Leiria.

Questionado sobre os vários casos de homicídio e de violência ocorridos nos últimos meses em estabelecimentos de diversão nocturna, designadamente no Norte, Conde Rodrigues comentou que «o Governo tem, naturalmente, uma preocupação de combate ao crime».

«Após a reforma da legislação penal, temos as leis adequadas para punir a criminalidade», adiantou.

O secretário de Estado Adjunto e da Justiça iniciou sábado passado uma visita de quatro dias ao Canadá para contactos com responsáveis do Governo federal e do sistema judicial canadiano.
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