Segundo a Proteção Civil, no final da próxima semana, três dos helicópteros já estarão em prontidão, e, a partir de 1 de julho - fase mais critica de incêndios - estarão todos ativos.
A Proteção Civil refere ainda que, para minimizar a necessidade de recorrer aos Kamov, reforçou o dispositivo aéreo com mais quatro helicópteros ligeiros e o dispositivo terrestre com mais pessoal e viaturas em maior grau de prontidão.
Os cincos helicópteros kamov, utilizados no combate aos incêndios florestais, estão parados, devido ao processo de transferência para a empresa que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos, indicou esta sexta-feira a Proteção Civil.
Fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) havia dito à agência Lusa que, os helicópteros pesados para combater os incêndios florestais estavam em paragem relacionada com o processo de consignação das aeronaves para a empresa Everjets, que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos para os próximos quatro anos.
“O processo obriga a uma paragem dos meios para que sejam avaliados pela nova empresa”, afirmou, adiantando que há questões processuais e administrativas que inviabilizam a operação das aeronaves.
Atualmente, o dispositivo de combate a incêndios florestais conta com seis helicópteros ligeiros, situados na Guarda, Castelo Branco, Monchique, Aveiro, Braga e Porto, indica a ANPC.
A Everjets é responsável pela operação e manutenção dos helicópteros Kamov do Estado, nos próximos quatro anos, depois de ter vencido o concurso público de valor superior a 46 milhões de euros, tendo a ANPC assinado o contrato com esta empresa, no início de fevereiro.
Além da operação e manutenção dos seis helicópteros kamov, a Everjets é também responsável pelos trabalhadores da Empresa de Meios Aéreos (EMA), que foi extinta no final de outubro do ano passado.