Juiz sorteado para julgar caso de Rui Pinto pediu escusa do processo - TVI

Juiz sorteado para julgar caso de Rui Pinto pediu escusa do processo

Rui Pinto. Um jovem de 31 anos no centro de um caso sem precedentes no futebol. O rosto do Football Leaks, a plataforma que divulgou documentos relacionados com contratos e fundos, foi detido na Hungria e extraditado em março para Portugal. Em prisão preventiva, acusado de 147 crimes de acesso ilegítimo, sabotagem informática ou tentativa de extorsão, o seu caso alimenta também um debate mais amplo sobre as fronteiras entre o acesso à margem da lei a informação e a denúncia de questões de interesse público.

Nomeação tinha provocado polémica nas redes sociais

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O juiz sorteado para julgar caso de Rui Pinto pediu escusa do processo, segundo apurou a TVI24.

Paulo Registo, que iria presidir ao coletivo, esteve nos últimos dias envolto em polémica, depois de, nas redes sociais, ter mostrado ser um adepto fervoroso do Benfica e até de ter gostado de uma publicação em que Rui Pinto era apelidado de pirata. 

A agência Lusa divulgou, entretanto, o despacho do juiz. «Nos últimos dias, foram veiculadas informações na comunicação social e também nas redes sociais, conforme é do conhecimento público, que o presente processo tinha sido distribuído ao juiz signatário, que também está indigitado para integrar o coletivo que irá julgar o processo conhecido com e-toupeira e que mantém ligações ao Sport Lisboa e Benfica, com revelação pública de diversas fotografias e também de publicações nas redes sociais», refere o despacho assinado por Paulo Registo.

O juiz acrescenta que «são também levantadas suspeitas no sentido destes dois processos terem sido intencionalmente distribuídos» a si próprio, «com o intuito de beneficiar o Sport Lisboa e Benfica, clube do qual se afirma textualmente que é adepto apaixonado e ferrenho, ao mesmo tempo em que se alega um intuito de prejudicar os arguidos Rui Pedro Gonçalves Pinto e Aníbal Fernando de Araújo Pinto [advogado], assim como o próprio Futebol Clube do Porto».

Caberá agora ao Tribunal da Relação de Lisboa decidir se aceita o pedido de escusa.

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