Parque da Quinta das Conchas em Lisboa fechado por causa de ninho de vespa asiática - TVI

Parque da Quinta das Conchas em Lisboa fechado por causa de ninho de vespa asiática

  • CE -atualizada às 14:30
  • 30 ago 2019, 14:02
Vespa asiática

Jardim da Quinta das Conchas e dos Lilases só será reaberto quando estiverem asseguradas todas as condições de segurança, previsivelmente sábado, 31 de agosto

O Jardim da Quinta das Conchas e dos Lilases, em Lisboa, foi esta sexta-feira encerrado devido à presença de um ninho de vespa asiática. 

Ao que a TVI conseguiu apurar junto da Câmara de Lisboa, o ninho terá sido retirado e queimado na quinta-feira ao final do dia por uma empresa especializada, que colocou ainda um produto tóxico para eliminar o inseto.

O parque só será reaberto quando estiverem asseguradas todas as condições de segurança.

Em resposta à TVI, a autarquia explica que o jardim estará encerrado ao público "para trabalhos de limpeza e monitorização". 

Os jardins serão reabertos logo que a CML receba o relatório final que confirme estarem asseguradas todas as condições para a sua utilização", previsivelmente no próximo sábado.

Na época da primavera, as vespas asiáticas constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados, sendo os principais efeitos da presença desta espécie sentidos na apicultura - por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas - e na saúde pública.

Não sendo mais agressivas do que a espécie europeia, no caso de sentirem os ninhos ameaçados as vespas asiáticas reagem de modo bastante agressivo e podem fazer perseguições até algumas centenas de metros.

A destruição dos ninhos deve ser feita com equipamento de proteção e seguindo as orientações constantes no plano de ação, nunca se devendo usar armas de fogo (de caça), mesmo no caso de difícil acesso aos ninhos, pois este método só provoca a destruição parcial do ninho e contribui para a dispersão e disseminação da vespa asiática por constituição de novos ninhos.

Na ausência ou perda da rainha, esta espécie tem a capacidade de as obreiras se transformarem em fêmeas fundadoras e construírem novos ninhos.

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