Idosa de 89 anos em preventiva por suspeitas de burla - TVI

Idosa de 89 anos em preventiva por suspeitas de burla

  • EC
  • 18 mai 2017, 14:38
Prisão

Mulher fazia parte de uma "rede organizada" que vendeu um imóvel em Lisboa "pertencente a terceiros". A idosa “granjeava a confiança dos potenciais compradores”. Encontra-se presa preventivamente devido ao "perigo de fuga"

O Ministério Público acusou sete arguidos, entre eles uma idosa de 89 anos que está em prisão preventiva, de burla e falsificação, crimes alegadamente cometidos na venda de um imóvel, informou esta quinta-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

No essencial está indiciado que os arguidos compuseram, em 2016, uma rede organizada visando a venda de um imóvel, em Lisboa, pertencente a terceiros. Para tanto, forjaram documentação relativa à propriedade e registo do imóvel, e tentaram efetuar a sua venda a interessados, logrando fazê-lo a um deles e obter benefício no montante de 303.500 euros, do qual se apropriaram”, refere uma nota publicada na página da internet da PGDL.

A mulher de 89 anos “granjeava a confiança dos potenciais compradores”, diz a PGDL, acrescentando que a arguida se encontra presa preventivamente à ordem do processo desde 19 de novembro de 2016, “em virtude de ser cidadã brasileira e de se verificar, além do perigo de continuação da atividade criminosa, o perigo de fuga”.

Segundo o Ministério Público (MP), os arguidos tentaram ainda vender o mesmo imóvel a outros interessados, “o que não conseguiram por razões alheias à sua vontade”.

Dois dos envolvidos encontram-se sujeitos às medidas de coação de apresentações diárias na esquadra da polícia da área de residência, proibidos de se ausentarem para o estrangeiro e de contactarem com os outros arguidos.

Os restantes arguidos estão com termo de identidade e residência.

Os arguidos estão acusados de burla qualificada e falsificação de documento.

O inquérito foi dirigido pelo MP na 3.ª secção do Departamento de Investigação e Ação penal de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.

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