A adesão à greve dos trabalhadores de limpeza e recolha do lixo da Câmara de Lisboa ronda os 95 por cento nos condutores, disse à Agência Lusa uma fonte do sindicato.
Segundo Joaquim Jorge, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), das 65 viaturas de recolha de lixo apenas três estão a funcionar, duas das quais afectas aos hospitais e uma aos mercados.
«A adesão à greve mantém-se nos mesmos valores de segunda-feira, pelo que só estão a ser assegurados os serviços mínimos», disse.
Relativamente aos cantoneiros de limpeza a adesão à greve é de 90 por cento, acrescentou.
Este é o segundo dia de uma paralisação de quatro dias dos trabalhadores de recolha de lixo e higiene urbana da Câmara de Lisboa, iniciada segunda-feira, que protestam contra a «intenção do município privatizar alguns destes serviços», referiu o sindicalista.
Por seu turno, o presidente da autarquia, António Costa, considerou a greve «extemporânea» por não estar no horizonte do município a privatização de serviços.
A greve de quatro dias destes trabalhadores da Câmara de Lisboa implica a falta de recolha de lixo e de limpeza de ruas durante cinco dias, uma vez que começou segunda-feira e ao domingo não há recolha de lixo nem limpeza de ruas.
Lixo: 95 por cento dos trabalhadores em greve
- Redação
- SM
- 9 dez 2008, 09:19
Das 65 viaturas de recolha em Lisbia, apenas três estão a funcionar
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