O grau de destruição da fábrica é elevado, impedindo que os cerca de 50 trabalhadores regressem aos postos de trabalho, testeminhou Albano Teixeira, da corporação de bombeiros de Lousada, à Lusa.
O alerta para o incêndio ocorreu às 00.00 e as chamas destruíram as secções de envernizamento e exposição da empresa.
Nas operações de combate estiveram envolvidas as corporações de Lousada, Freamunde, Paços de Ferreira, Lordelo, Rebordosa, Penafiel e Paredes, com 51 bombeiros, apoiados por 19 viaturas.
À Lusa, o comandante dos Bombeiros de Lousada disse desconhecer as causas do incêndio.
"Apesar da gravidade do incêndio, conseguimos salvar o armazém de matérias-primas, os escritórios e uma outra fábrica, também de móveis, que se encontra no piso inferior da unidade atingida", assinalou o comandante.
No local, esta segunda-feira de manhã, estão ainda três corpos de bombeiros, com nove veículos e 28 bombeiros.
O presidente da Junta de Figueiras disse à Lusa acreditar que o proprietário vai conseguir retomar a atividade e preservar os cerca de 50 postos de trabalho.
João Magalhães afirmou: "O proprietário é um homem de luta e vai dar a volta por cima".
O autarca acrescentou que a fábrica está instalada na freguesia há cerca de 40 anos.
O dono da fábrica já confirmou que os empregos não estão em risco. "Os postos de trabalho estão já assegurados a 100% e estamos a trabalhar numa solução a curtíssimo prazo para arranjar umas novas instalações, o mais próximas possível de Figueiras ou Freamunde. Será uma solução a dois ou três dias", afirmou Daniel Barros à Lusa.
Daniel Barros contou que quando o incêndio foi detetado, cerca das 23:30 de domingo, "a empresa estava encerrada".
"Para já, não disponho de quaisquer informações sobre as causas do incêndio. À hora do incêndio não se encontrava ninguém na empresa e é quase inexplicável o que se pode ter passado", declarou.