Matou a mulher e foi libertado por excesso de preventiva - TVI

Matou a mulher e foi libertado por excesso de preventiva

Matou a mulher e foi libertado por excesso de preventiva

Lousada: F. Meireles não recebeu acusação ao fim de seis meses de prisão

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O Tribunal de Lousada ordenou a libertação de um homem que confessou ter matado acidentalmente a tiro a companheira, disse fonte ligada ao processo, citada pela Lusa.

«Foi libertado por ordem do juiz de Instrução do Tribunal de Lousada», acrescentou fonte do Estabelecimento Prisional de Guimarães.

Por excesso de prisão preventiva, F. Meireles, 26 anos, foi posto em liberdade terça-feira às 23:00, depois de estar detido mais de seis meses sem que fosse deduzida qualquer acusação.

«Talvez por causa da hora tardia em que foi informado que ia sair da prisão, o detido achava que não era verdade e nem queria sair do estabelecimento prisional», disse a fonte.

A detenção ocorreu em 16 de Junho do ano passado, no mesmo dia em que Sandra Azevedo, 27 anos, companheira de F. Meireles, foi mortalmente atingida a tiro.

O casal, que vivia na freguesia de Lustosa, em Lousada, tinha três filhos menores.

Após uma discussão por motivos familiares, o homem confessou ter atingido mortalmente a tiro a companheira mas salientou ter sido «de forma acidental».

A acusação contra o autor dos disparos já está elaborada mas ainda não chegou a Pedro Miguel Carvalho, o advogado de defesa de F. Meireles.

«Era bom que o homem não voltasse a viver em Lustosa, pelo menos enquanto não houver uma sentença», disse Amâncio Teixeira dos Santos, presidente da junta de freguesia local.

«A família da mulher que foi assassinada vive aqui na freguesia, as crianças andam na escola e está tudo a tentar voltar ao normal», sustenta o autarca.
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