Revelada alegada confissão de Rosa Grilo: "Sim, fui eu que matei o Luís" - TVI

Revelada alegada confissão de Rosa Grilo: "Sim, fui eu que matei o Luís"

Chegada dos suspeitos ao tribunal

Viúva de Luís Grilo terá revelado pela primeira vez a autoria do homicídio ao ex-consultor forense João de Sousa

"Rosa Grilo confessa": foi desta forma que o ex-consultor forense, João de Sousa, divulgou uma gravação da alegada confissão da viúva pela morte do triatleta Luís Grilo. 

A conversa telefónica que o também antigo inspetor da Polícia Judiciária alegadamente manteve com Rosa Grilo terá sido gravada no domingo, dia 2 de maio, e publicada esta segunda-feira no canal de Youtube do próprio.

Sim, fui eu que matei o Luís", ouve-se dizer a viúva de Luís Grilo na alegada gravação, adiantando que terá usado a arma do amante António Joaquim para cometer o homicídio.

 

“Quero terminar com isto. Vou desistir dos recursos. Já chega”, ouve-se ainda dizer, no mesmo telefonema, em que o funcionário judicial António Joaquim é também implicado no crime.

A interlocutora de João de Sousa deixou também pedidos de desculpa ao filho, aos pais, à sua família e à família de Luís Grilo: "Arrependo-me muito".

Rosa Grilo, condenada a 25 anos de cadeia pela morte do triatleta, sempre negou o crime, que imputou a uns angolanos com quem o companheiro teria negócios relacionados com diamantes. Neste telefonema, a mulher admitiu ainda que a história dos angolanos não terá passado de uma invenção sua

Fui eu que criei essa versão", referiu.

A confirmar-se a veracidade, esta é a primeira confissão feita pela viúva desde a morte de Luís Grilo. A TVI tentou contactar o atual advogado de Rosa Grilo, Manuel Fona Vieira, mas até ao momento não foi possível obter uma reação.

De recordar que a advogada Tânia Reis e o ex-consultor forense contratado pela mesma renunciaram à defesa da viúva do triatleta, por quebra de confiança.

Em causa, o processo em que Tânia Reis e João de Sousa estão acusados por simulação de crime, posse de arma proibida e favorecimento pessoal, por alegadamente terem plantado provas na casa onde ocorreu o crime, de modo a tentarem ilibar a cliente. 

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