Alunos do liceu Camões protestam por obras urgentes - TVI

Alunos do liceu Camões protestam por obras urgentes

  • AM
  • 7 fev 2018, 08:17

Grupo de estudantes está, desde as 8:00, a manifestar-se à entrada da escola

Dezenas de alunos do Liceu Camões, em Lisboa, manifestaram-se hoje em protesto contra o Ministério da Educação devido ao adiamento “consecutivo” de obras “urgentes” nas zonas degradadas do estabelecimento de ensino.

“O Ministério da Educação deveria garantir a educação de qualidade a que temos direito e ter começado as obras em 2011, como tinha prometido. Já que não começaram, dar uma palavra afirmativa e ir para a frente com as obras. Nós não queremos assinaturas de papéis, nós não queremos promessas, nós queremos realmente uma ação efetiva”, disse à Lusa Simão Bento, da Associação de Estudantes do Liceu Camões.

Os alunos que criaram o movimento “É Só Blá, Blá. Obras Já” concentraram-se desde 08:00 em frente ao portão principal do estabelecimento de ensino secundário onde fixaram cartazes com palavras de ordem em que pedem a realização urgente de obras no edifício.

“Nós queremos que, pelo menos, as pessoas que passam por aqui todos os dias fiquem a saber o que se passa na escola”, disse um aluno do 11.º ano de escolaridade que participou na concentração junto aos portões.

Segundo Simão Bento, da Associação de Estudantes, as zonas mais degradadas são o “ginásio velho”, as oficinas de artes e as salas de aulas de Geometria Descritiva e alguns laboratórios de Biologia são extremamente frios.

“Em algumas salas do piso de baixo, quando os alunos estão a entrar dentro nas aulas ou alguém se mexe no piso superior, os candeeiros abanam. O teto está a cair. É bastante degradante a situação”, frisou acrescentando que o corpo docente “está do lado” dos alunos.

“Os professores fazem parte da comunidade educativa e estão sensibilizados. Têm de estar aqui como nós todos os dias e não é nada fácil ter de estudar e de trabalhar em situações deste tipo.

O movimento dos alunos e a Associação de Estudantes espera uma resposta por parte do Ministério da Educação para uma situação que considera “grave” e caso a situação se mantenha admitem realizar novos protestos.

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