Jerónimo vê “mulheres importantes em manifestação e não em congresso do CDS” - TVI

Jerónimo vê “mulheres importantes em manifestação e não em congresso do CDS”

  • Atualizada às 17:05
  • 10 mar 2018, 16:57

Secretário-geral do PCP pariticipou em manifestação em Lisboa pela igualdade e justiça para as mulheres. Aproveitou para enviar crítica ao Congresso do CDS reunido em Lamego

O secretário-geral do PCP afirmou este sábado que "as mulheres importantes" estão na manifestação em Lisboa e não no 27.º Congresso do CDS-PP, em Lamego, ao saudar o desfile pelas ruas da Baixa da capital.

Eu não entro nessa medição de forças. As mulheres importantes estão aqui hoje, não no congresso do CDS. As mulheres importantes estão aqui a lutar pelos salários, seus direitos e horários, coisas que não passam pelo congresso do CDS", disse Jerónimo de Sousa.

Jerónimo de Sousa reiterou ainda a defesa por "salários e horários mais dignos e justos", mostrando-se contra a discriminação das mulheres, ao juntar-se à manifestação nacional organizada pelo Movimento Democrático de Mulheres, assinalando o Dia Internacional da Mulher (8 de março) pela igualdade e justiça social.

Dois mil na manif

Mais de duas mil mulheres e homens, de todas as idades, iniciaram este sábado em Lisboa uma marcha para pedir a igualdade e a justiça social para as mulheres, no âmbito da manifestação nacional organizada pelo Movimento Democrático das Mulheres.

Os e as manifestantes concentraram-se cerca das 14:30, na praça dos Restauradores, em Lisboa, e vão marchar até à praça do Municipio.

Presentes na manifestação estão elementos da direção do MDM e dos seus núcleos regionais e outras organizações que decidiram associar-se ao protesto, como é o caso da Associação Portuguesa de Juristas Democratas.

"Concretizar os direitos das mulheres na lei e na vida", "Mulheres em luta pelo trabalho com direitos e contra a precariedade" e "Sem igualdade não há liberdade" são algumas das frases exibidas nos cartazes.

Em declarações à agência Lusa, Regina Marques, da direção nacional de do secretariado executivo do MDM, salientou que a questão laboral é o principal obstáculo à igualdade no tratamento das mulheres, sendo esse o tema da manifestação.

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