Protesto contra a Uber vai juntar 4.000 taxistas em Lisboa na sexta-feira - TVI

Protesto contra a Uber vai juntar 4.000 taxistas em Lisboa na sexta-feira

Taxistas em marcha lenta de protesto em Lisboa (Miguel A. Lopes/Lusa)

São esperados quatro mil táxis na capital, 2.000 no Porto e 500 em Faro. Concentrações têm início às 08:00 e vão percorrer as principais artérias das cidades

Os taxistas cumprem na sexta-feira uma marcha lenta de protesto contra a Uber em Portugal, na qual esperam a participação de 4.000 carros em Lisboa, 2.000 no Porto e 500 em Faro.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), Carlos Ramos, disse que esta iniciativa será o culminar de uma semana de luta contra a atividade daquela plataforma em Portugal.

Em Lisboa, vamo-nos concentrar a partir das 08:00 junto ao Campus da Justiça, no Parque das Nações, e saímos em marcha lenta pelas 09:00 com destino à Assembleia da República”, afirmou.

Segundo o responsável, o objetivo é serem ouvidos pelos partidos com assento parlamentar porque “também lhes compete dizer alguma coisa”.

Os quatro mil carros que são esperados na capital vão passar pelo aeroporto, Campo Grande, Avenida da República, Avenida Fontes Pereira de Melo, Avenida da Liberdade, Rossio, Câmara de Lisboa, 24 de julho, D. Carlos I e Assembleia da República.

Os taxistas pretendem ainda levar as famílias e, no início da rua D. Carlos I, irem a pé até ao Parlamento com os carros atrás.

No Porto, a concentração inicia-se pelas 09:00 junto ao Castelo do Queijo com destino à Câmara Municipal, onde serão recebidos pelo presidente Rui Moreira.

Em Faro, os taxistas vão juntar-se no Estádio do Algarve, passar pelo aeroporto e parar junto à Câmara Municipal, onde também esperam ser recebidos.

Os carros vão circular com autocolantes e bandeiras com palavras de ordem como “A Uber é ilegal” ou “A Uber é crime nacional”.

Esta é uma iniciativa conjunta da FPT e da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral).

A Antral - Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros e a FPT - Federação Portuguesa do Táxi, as duas associações representativas do setor do táxi, iniciaram na segunda-feira uma semana de luta para pressionar o Governo a suspender a atividade do serviço de transporte privado Uber, que permite chamar um carro descaracterizado com motorista privado através de uma plataforma informática.

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