WikiLeaks: manif em Lisboa pela libertação do soldado americano - TVI

WikiLeaks: manif em Lisboa pela libertação do soldado americano

Sociedade

Cerca de uma dezena de pessoas concentrou-se junto à residência oficial do embaixador dos Estados Unidos

Cerca de uma dezena de pessoas concentrou-se este sábado junto à residência oficial do embaixador dos Estados Unidos em Portugal para apelar à libertação de Bradley Manning, o soldado norte-americano apontado como principal informador do WikiLeaks.

«O nosso objectivo é manifestar o nosso apoio a Bradley Manning, detido em condições desumanas. E exigir a sua libertação. Dizer também que os cidadãos têm direito à verdade e a ser informados», afirmou à agência Lusa Cristina Paixão, uma das organizadoras do protesto.

A iniciativa nasceu na rede social Facebook, com a constituição de uma página de apoio ao soldado norte-americano, que tem actualmente cerca de 200 aderentes.

Contudo, a manifestação junto à residência oficial do embaixador dos Estados Unidos, em Lisboa, não consegui atrair mais de uma dezena de apoiantes.

«Talvez porque ainda temos pouca experiência democrática, padecemos do mal de ser difícil mobilizar grandes quantidades de manifestantes, mesmo que as pessoas sejam solidárias com as causas», justificou Cristina Paixão.

Bradley Manning apresentou já uma queixa contra as condições da sua detenção, isolamento e vigilância constantes dos guardas.

O ex-analista de informações do exército está detido há meses numa prisão militar de alta segurança nos Estados Unidos.

Segundo o seu advogado, David Coombs, foi já pedido ao comandante da base militar em questão que Manning seja colocado em condições de encerramento menos drásticas e retirado da cela de isolamento.

Ainda de acordo com o advogado, Mannning, que é apontado como principal informador do portal WikiLeaks, permanece 23 horas por dia fechado na sua cela, não tem direito a lençóis e é constantemente interpelado pelos seus guardas.
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