Jarmela Palos já pode regressar ao SEF por decisão do tribunal - TVI

Jarmela Palos já pode regressar ao SEF por decisão do tribunal

Manuel Jarmela Palos [Foto: Facebook SEF]

Ex-diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Palos, um dos 17 arguidos que vai a julgamento no processo Vistos Gold, viu revogada a medida de coação de suspensão de funções naquele organismo

 A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) indicou que está em curso um processo disciplinar ao antigo diretor do SEF Manuel Jarmela Palos, que viu esta quinta-feira revogada no processo vistos gold a sua suspensão de funções no organismo.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a inspetora-geral da Administração Interna, Margarida Blasco, adiantou que o processo disciplinar foi aberto em setembro de 2015, por despacho da anterior ministra da Administração Interna Anabela Rodrigues, após um inquérito da IGAI para apurar as eventuais responsabilidades de Jarmela Palos e funcionários do SEF na concessão dos ‘vistos gold’.

O juiz de instrução decidiu esta quinta-feira levar todos arguidos da Operação Labirinto a julgamento e revogou a medida de coação de suspensão de funções ao antigo diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, acusado de corrupção passiva e dois crimes de prevaricação.

Margarida Blasco referiu ainda que o processo disciplinar “é independente do processo-crime”, não tendo sido “imposta qualquer medida cautelar”.

Questionado pela Lusa sobre a reintegração do antigo diretor do SEF, o Ministério da Administração Interna não quis comentar decisões que diz estarem em "segredo de Justiça".

A operação Labirinto está relacionada com a aquisição de ‘Vistos Gold' e em causa estão crimes de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, prevaricação, peculato de uso, abuso de poder e tráfico de influência.

Neste processo são também acusados o antigo ministro da Administração Interna Miguel Macedo, o ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado, António Figueiredo, a ex-secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, e alguns empresários chineses.

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